Após os interrogatórios do ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier, do ex-ministro Anderson Torres e do general Augusto Heleno, na manhã desta terça-feira (10/6), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a interrogar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta tarde.
Ele é ouvido na ação que investiga uma suposta trama golpista para mantê-lo no poder após o resultado das eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Acompanhe aqui:
Confira imagens da sessão:
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Interrogatórios dos réus da Ação Penal (AP) 2668
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Paulo Gonet Branco, PGR
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Alexandre de Moraes, ministro do STF
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Tenente-coronel Mauro Cid durante sessão no STF
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Tenente-coronel Mauro Cid durante sessão no STF
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Ex-presidente Jair Bolsonaro durante sessão no STF
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Ex-presidente Jair Bolsonaro durante sessão no STF
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Julgamento da trama golpista no STF
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Julgamento da trama golpista no STF
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General Augusto Heleno durante sessão no STF
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Ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier Santos
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Anderson Torres
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Almirante Almir Garnier
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Tenente-coronel Mauro Cid
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Ex-presidente Jair Bolsonaro durante sessão no STF
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Alexandre Ramagem durante sessão no STF
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Paulo Gonet, da PGR, e Alexandre de Moraes, do STF
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Ministro Alexandre de Moraes, do STF
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General Augusto Helen
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Ex-presidente Jair Bolsonaro
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Ex-presidente Jair Bolsonaro
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Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
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O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia, na manhã desta terça-feira (10/6) o segundo dia de interrogatório dos réus acusados de tentativa de golpe de Estado para manutenção do ex-presidente Jair Bolsonaro no poder
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Bolsonaro interrogado no STF
KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES
@kebecfotografo
Bolsonaro é um dos oito réus investigados por supostamente tramarem um golpe de Estado no Brasil. Ele pertence ao núcleo 1, também chamado de núcleo crucial do caso, conforme denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
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Trama golpista: Torres diz ao STF que não identificou fraude nas urnas
Os réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
O interrogatório é uma das últimas fases da ação penal. A expectativa é de que o julgamento que vai decidir pela condenação ou absolvição do ex-presidente e dos demais réus ocorra no segundo semestre deste ano. Em caso de condenação, as penas passam de 30 anos de prisão.
Na segunda-feira (9/6), foram interrogados o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro,
Interrogatório no STF
- Os interrogatórios começaram na segunda (9/6) e vão até sexta-feira (13/6).
- Todos os réus precisam estar presentes na Primeira Turma do STF para responderem às perguntas da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos ministros da turma. Mesmo os que já prestaram esclarecimentos, como Mauro Cid e Alexandre Ramagem, devem estar presentes durante o restante das audiências.
- Único que não participará presencialmente é o general Walter Souza Braga Netto, que segue preso no Rio de Janeiro e, por isso, prestará depoimento por videoconferência.
- Tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid foi o primeiro a ser interrogado, por ser o delator do caso.
Nessa segunda-feira (9/6), foram ouvidos o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem – atualmente deputado federal.
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Depoimentos desta terça
Já a sessão desta terça começou às 9h. Os trabalhos foram retomados com o depoimento do ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier Santos, que negou ao ministro Alexandre de Moraes ter visto a minuta de golpe de Estado.
Anderson Torres, segundo réu ouvido pela Corte, afirmou que não há nada “que aponte fraude” nas urnas eletrônicas. Ainda na fala, o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal afirmou que ficou “desesperado” com os atos de 8 de Janeiro e que houve uma falha grave na execução do planejamento de segurança para aquele fim de semana.
O general Augusto Heleno pediu para exercer o direito de ficar calado diante das perguntas do ministro Alexandre de Moraes. Heleno só começou a falar para responder as perguntas do advogado.
“É importante que o presidente Bolsonaro colocou que ia jogar dentro das quatro linhas (da Constituição), e eu segui isso aí religiosamente durante todo o tempo em que estive na Presidência”, afirmou. “Nunca levei assuntos políticos, tinha de 800 a 1 mil funcionários no GSI. Nunca conversei com eles assuntos políticos.”