Além de abrigar os corredores das 6 da manhã, o trânsito caótico de bikes e as famílias que querem aproveitar o ar livre, o parque Ibirapuera vai receber a maior feira de arte moderna e contemporânea da América Latina na primeira semana de abril.
Entre os dias 2 e 6 de abril, a SP–Arte vai ocupar o Pavilhão da Bienal com mostras de artistas brasileiros e estrangeiros contemporâneos e históricos dos séculos 20 e 21, além de uma série de palestras.
Os ingressos têm preço único: R$ 100 a inteira (R$ 50 a meia-entrada) e podem ser comprados pelo site oficial. A abertura para o público geral acontece no dia 3 de abril, a partir das 12h.
A melhor entrada para acessar a feira é pela Avenida Pedro Álvares Cabral, através do portão 3. No entanto, no dia 6 de abril, esta avenida, junto à 23 de maio e a República do Líbano, estará bloqueada até as 14h.
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São 72 expositores no total, incluindo tanto museus, como o Museu de Arte de São Paulo (MASP) e a Pinacoteca, quanto galerias de arte já consolidadas no mercado brasileiro, como a Mendes Wood DM e A Gentil Carioca.
A programação de talks se divide em dois palcos diferentes: a Arena Iguatemi e o Palco SP-Arte.
No dia 4 de abril, às 14h, o designer Fernando Mendes e a professora de Design na FAU-USP, Maria Cecilia Loschiavo dos Santos, conversam sobre o legado do designer Sergio Rodrigues, com mediação de Clarissa Schneider, curadora de arquitetura e design.
Às 16h, a artista Beatriz Milhazes conversa com Tiago Mesquita, crítico de arte e professor de história da arte.
Veja a programação completa aqui.
O panorama do mercado de arte brasileiro
Superando países como Suíça, Itália, França, Japão e Estados Unidos, os colecionadores do Brasil foram os que mais compraram obras de arte de alto valor agregado no primeiro semestre de 2024.
Ávidos por quadros, peças e esculturas consagradas, o público de alta está disposto a pagar caro pelas obras. A maioria das transações feitas por ricaços brasileiros foi em cifras maiores do que US$ 100 mil (R$ 578 mil).
O gasto mais elevado segue uma tendência no mercado: o número de colecionadores mundiais que compraram obras acima de US$ 100 mil saltou de 40% para 53% entre 2023 e o primeiro semestre de 2024.
As conclusões estão no estudo do banco suíço UBS, em parceria com a Art Basel, uma das feiras de arte mais renomadas do mundo. Confira a reportagem na íntegra aqui.
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