Um soldado do Batalhão de Guarda do Exército foi preso por integrar o Terceiro Comando Puro (TCP). Luan Lucas França do Nascimento foi detido durante a megaoperação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) deflagrada no complexo de Israel, na zona norte carioca, para enfraquecer a facção criminosa e tentar prender o líder Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão. De acordo com as investigações, o militar exercia função estratégica na quadrilha.
Nesta terça-feira (10/6), pelo menos 20 traficantes foram presos na operação que tinha a facção criminosa como alvo. Quatro pessoas foram baleadas. Ainda de acordo com os investigadores, Luan estava no grupo de criminosos que viviam no anonimato e, por isso, praticavam crimes com facilidade. Também faz parte da lista de presos um homem que atirou contra o helicóptero da Record. O ataque aconteceu na última quarta-feira (4/6). O nome dele ainda não foi divulgado.
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Com a operação de hoje, o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, afirmou que esses “desconhecidos” passaram a ser os principais alvos da investigação. “O trabalho de investigação da Polícia Civil é esse: tirar do anonimato pessoas que passavam despercebidas, mas que integravam a organização criminosa comandada por Peixão, exercendo diversas funções dentro de uma estrutura hierárquica. Funções como organizar manifestações, atear fogo em ônibus e construir barricadas”, detalhou Curi.
Baque no tráfico
A operação aconteceu no Complexo de Israel, que compreende as comunidades de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau, com o objetivo de cumprir pelo menos 44 mandados de prisão contra criminosos que fazem parte do TCP.
megaoperação fechou a Avenida Brasil e a Linha Vermelha, no Rio de Janeiro. A coluna Na Mira apurou que dois trabalhadores foram baleados: um motorista na Linha Vermelha e um passageiro na Avenida Brasil.
