O Grupo SBF (SBFG3), dono da Centauro, anunciou na sexta-feira (13) a recompra de até 10% do total de ações em circulação, a preço de mercado.
Em um programa com duração de 18 meses, a companhia poderá adquirir de volta até 14.289.617 ações ordinárias.
Tais papéis serão mantidos em tesouraria para posterior cancelamento ou venda.
Legalmente, a empresa é obrigada a manter em tesouraria até 10% do volume total de ações em circulação.
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Para que serve a recompra de ações?
Existem diversos motivos que levam uma empresa como o Grupo SBF a aprovar um programa de recompras como esse. Entre eles, estão:
- A empresa acredita que suas ações estão baratas ou mal avaliadas pelo mercado;
- A companhia precisa distribuir ações aos executivos como bônus e não quer emitir novos papéis;
- Ela quer gerar valor ao acionista que continua em sua base, apesar da instabilidade do mercado.
Segundo comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o Grupo SBF “tem por objetivo gerar valor para os acionistas.”
Isso porque a recompra de ações é uma das maneiras que uma empresa de capital aberto tem à disposição para proporcionar retorno para o investidor.
É diferente da distribuição de proventos, por exemplo, que proporciona retorno por meio do pagamento de dividendos e JCP.
Caso a empresa opte por cancelar as ações recompradas, o acionista ganha por ficar com uma participação proporcionalmente maior.
Em contrapartida, a recompra de ações faz com que os papéis percam liquidez na bolsa, uma vez que menos ações são negociadas.
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