A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou, na segunda-feira (17/3), um caso de sarampo. A doença, altamente contagiosa, estava erradicada há 4 anos na capital federal.
A paciente infectada é uma mulher que tem entre 30 e 35 anos. Ela apresentou sintomas em 27 de fevereiro e registrou bolhas avermelhadas na pele em 1º de março. Segundo documento da SES-DF, ela já está curada.
O caso é considerado importado, pois a paciente havia viajado para fora do país antes de ficar doente. Ao receber a confirmação da infecção, a pasta contactou 278 pessoas que poderiam ter tido contato com a mulher para que eles fiquem atentos a possíveis sintomas.
Sintomas
- O primeiro sintoma da doença é a febre alta que dura de quatro a sete dias;
- A febre vem acompanhada de coriza, tosse e olhos avermelhados.
- Cerca de 3 dias após surgem manchas vermelhas na pele, com início na face e atrás do pescoço, progredindo em direção aos membros inferiores, com duração de aproximadamente três dias, e desaparece na mesma ordem de aparecimento.
As complicações da doença ocorrem em prevalência entre crianças menores de 5 anos, principalmente nas desnutridas, em indivíduos com imunodepressão ou em condições de vulnerabilidade. As complicações que podem ocorrer são a otite média, broncopneumonia, diarreia e encefalite. O óbito é decorrente de complicações, especialmente a pneumonia e a encefalite.
Vacinação
A vacina para sarampo está incluída na tríplice viral é a medida de prevenção mais eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba.
No calendário de vacinação de rotina, a primeira dose deve ser administrada a toda criança de um ano de idade e uma segunda dose a crianças de 15 meses. Os adolescentes e adultos jovens até 29 anos de idade devem ter duas doses da vacina e as pessoas acima de 30 até 59 anos devem ter uma dose de vacina.
Os profissionais de saúde devem conter duas doses de tríplice viral, independentemente da idade.