O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou, na última quarta-feira (7), um novo aumento da taxa Selic. Confirmando as expectativas de mercado, os juros foram elevados em 0,50 ponto percentual, chegando a 14,75% – maior nível desde 2006.
Apesar disso, de forma contraintuitiva, o índice Ibovespa pareceu “reagir bem” no dia seguinte à alta dos juros.
Em um ano difícil para os ativos de risco brasileiros, que costumam recuar principalmente com os juros altos, o índice encerrou o pregão de quinta-feira (8) em alta de 2,12%, na casa dos 136 mil pontos.
Por que será que vemos esta reação positiva? A resposta pode estar não na alta dos juros em si, mas nas “entrelinhas” do comunicado oficial do Copom, que detalha a última decisão do órgão e o que esperar do futuro próximo.
O ‘recado’ do Copom: ciclo de alta dos juros pode chegar ao fim?
Desde o final do ano passado, o mercado precificava que a Selic poderia terminar 2025 em 15% ou mais. Considerando que o ano se iniciou com a Selic a 12,25%, estava implícito que uma série de altas seriam necessárias ao longo do ano.
Porém, em seu comunicado oficial divulgado na noite do dia 7, o Copom não sinalizou claramente se haverá novas altas a partir das próximas reuniões.
“Para a próxima reunião, o cenário de elevada incerteza, aliado ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, demanda cautela adicional na atuação da política monetária e flexibilidade para incorporar os dados que impactem a dinâmica de inflação”, afirmou o órgão.
Ou seja, tudo depende do “andar da carruagem” da economia nos próximos meses. Um tom bem diferente do observado nos comunicados anteriores, nos quais as altas seguintes já eram claramente previstas.
O próprio relatório Focus, divulgado semanalmente, já mostrava-se alinhado com essa mudança nas expectativas desde a segunda-feira (5), quando publicou, pela primeira vez em um bom tempo, a projeção de Selic terminal a 14,75% em 2025 – até então, era de 15%.
Os investidores mais “antenados” parecem ter captado o “recado oculto”, de certa forma: estaria o ciclo de aperto monetário chegando ao fim?
Logo, vemos a subida do Ibovespa – índice que, historicamente, costuma refletir o sentimento dos investidores ao antecipar os rumos da economia. Quem sabe este não seja o prenúncio de dias mais otimistas para a economia em breve.
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