A Prio (PRIO3) anunciou na noite de sexta-feira (28) a aprovação de um aumento de capital no valor de R$ 2,8 bilhões, para o financiamento de projetos estratégicos.
O anúncio foi feito depois de o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ter autorizado a Prio a perfurar depósitos de óleo e gás no campo de Wahoo, na Bacia de Campos, Espírito Santo.
A capitalização ocorre por meio da utilização de recursos da reserva de lucros estatutária — denominada “Reserva de Investimentos” — e não envolve a emissão de novas ações.
Diante disso, o capital social da companhia passará de R$ 10,93 bilhões para R$ 13,73 bilhões.
“Não há entrada de novos recursos para a companhia por meio da operação em tela. Tendo em vista que o aumento de capital se trata de mero remanejamento de valores já existentes no patrimônio líquido da companhia, tal operação não apresenta quaisquer consequências financeiras ou econômicas”, explica a Prio.
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Prio vai usar dinheiro para desenvolver campo de Wahoo
Os recursos da operação serão direcionados ao desenvolvimento do campo de Wahoo, que contempla a perfuração de quatro poços produtores e dois injetores, além da instalação de um tieback de 30 quilômetros conectando o campo ao FPSO Valente, localizado no Campo de Frade.
Além disso, a Prio informa que o aumento de capital reforça sua estrutura financeira, permitindo a execução de atividades de perfuração em ativos em produção e viabilizando novas oportunidades de crescimento, incluindo aquisições e investimentos estratégicos.
A companhia destaca também que a medida contribui para o fortalecimento de sua posição de caixa, auxiliando no cumprimento de obrigações relacionadas à recente aquisição de participações nos blocos exploratórios BM-C-7 e BM-C-47.
A companhia iniciará a mobilização da sonda Hunter Queen para a campanha de perfuração que inclui seis poços — quatro produtores e dois injetores.
“Wahoo é a nossa prioridade e um projeto para o qual estamos preparados há bastante tempo. Além de aumentar nossa produção em até 40 mil barris por dia, sua operação movimentará a economia com empregos e futuramente com a geração de mais de R$ 4 bilhões de royalties para o Espírito Santo e para a União ao longo de sua vida”, ressalta o CEO, Roberto Monteiro.
A próxima etapa do projeto é a avaliação do Estudo de Impacto Ambiental — etapa essencial para emissão da licença prévia e para a licença de instalação da infraestrutura submarina que viabilizará a produção.
*Com informações do Money Times.
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