O noticiário da semana foi marcado pelos mais variados assuntos: Ibovespa em nova máxima, o primeiro acordo comercial dos EUA após as tarifas de Donald Trump e as decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e do BC brasileiro.
Embora todas elas tenham potencial para mexer com os investimentos, nenhuma delas esteve entre as mais lidas da semana no Seu Dinheiro.
Por aqui, os investidores quiseram saber mais sobre os pagamentos dos CDBs do Banco Master, dos lucros dos bancões e também de empresas endividadas como a Azul (AZUL4).
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Para você ficar por dentro de tudo o que bombou no Seu Dinheiro nesta semana que passou, confira o resumo das notícias mais lidas.
1 – CDBs do Master serão honrados com linha de assistência do FGC, prevista para ser aprovada nesta semana, segundo jornal
Uma linha de assistência do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) está em vias de ser aprovada para dar liquidez e viabilizar, de forma emergencial, os pagamentos de CDBs do Banco Master que estão prestes a vencer.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, o acerto do resgate está previsto para os próximos dias, com deliberação do conselho do FGC.
O Grupo Master, que inclui suas subsidiárias como Will Bank e Voiter, tem cerca de R$ 53 bilhões de CDBs, garantidos pelo FGC. Ainda não se sabe de quanto será a assistência de liquidez, entretanto, o balanço financeiro do Banco Master mostrou, em março, que pelo menos R$ 16 bilhões desse montante venceriam em 2025.
O FGC cobre depósitos e aplicações de até R$ 250 mil — principal mais juros —, por CPF e por instituição financeira emissora, em casos de problemas de liquidez e falência.
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2 – XP Investimentos fora do ar? Usuários relatam instabilidade no acesso ao app e ao site
Usuários têm encontrado dificuldade para acessar o site e o aplicativo da XP Investimentos nas últimas horas desta quinta-feira (8).
Em consulta ao site Downdetector, é possível ver um aumento significativo nas buscas pela empresa a partir das 10h30. Houve um pico de 583 reclamações de problemas com a XP por volta das 11h33. As ocorrências ainda continuavam em alta por volta das 13h30.
No X (antigo Twitter), alguns usuários também postaram queixas sobre o problema. Há relatos também de falhas no acesso às corretoras Rico e Clear, que pertencem à XP.
Procurada pelo Seu Dinheiro, a empresa informou que “está atuando com prioridade absoluta para identificar e corrigir eventuais intercorrências que possam impactar os clientes de seu ecossistema”.
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3 – Endividada e frágil: Azul (AZUL4) tem nota de crédito nacional e internacional rebaixada pela Fitch; entenda
Parece que os ventos do mercado não estão ajudando a Azul (AZUL4) a decolar. Nesta quarta-feira (7), a Fitch rebaixou as notas de crédito da companhia aérea devido à frágil situação financeira da empresa e suas dificuldades em obter novos recursos para equilibrar o caixa.
O rebaixamento colocou o rating de longo prazo em moeda estrangeira da AZUL4 em “CCC-”, um downgrade da sua classificação anterior, “CCC”. A nova nota indica um nível muito alto de risco de inadimplência em relação a outros emissores ou obrigações dentro do mesmo país.
O motivo para o corte da nota é simples, de acordo com a Fitch: trata-se de um reflexo da baixa flexibilidade financeira da Azul, que continua enfrentando dificuldades para acessar crédito enquanto negocia com credores.
A esse cenário soma-se a maior aversão ao risco no mercado, o que agrava ainda mais a situação.
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4 – Mesmo com apetite ao risco menor, Bradesco (BBDC4) supera expectativas e vê lucro crescer quase 40% no 1T25, a R$ 5,9 bilhões
Em mais um passo na trajetória de recuperação, o Bradesco (BBDC4) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 5,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025.
A cifra corresponde a um avanço de 39,3% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 8,6% frente ao trimestre passado.
Para efeito de comparação, no primeiro trimestre de 2024 o banco teve lucro líquido de R$ 4,211 bilhões, e no quarto trimestre de 2024, de R$ 5,402 bilhões.
O resultado veio acima do esperado pelo mercado, que previa um lucro médio de R$ 5,308 bilhões entre janeiro e março deste ano, de acordo com estimativas compiladas pela Bloomberg.
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5 – Weg (WEGE3) tem preço-alvo cortado pelo Itaú BBA e BofA; BTG Pactual revisa expectativas da ‘fábrica de bilionários’; veja o que fazer com ações
A Weg (WEGE3) não está tendo uma semana fácil – e ainda é terça-feira (6). Após o balanço amargo do primeiro trimestre ficar abaixo das expectativas, o Itaú BBA e o Bank of America (BofA) cortaram o preço-alvo das ações para dezembro de 2025.
Os analistas do Itaú BBA reduziram o preço-alvo das ações de R$ 67 para R$ 65, com uma visão mais cautelosa para a Weg neste momento, mantendo a recomendação de compra.
Já o BofA foi mais duro em sua revisão, cortando o preço-alvo para R$ 54, ante R$ 67, e mudando a recomendação de compra para neutra.
Os bancos se juntam ao JP Morgan, que também havia reduzido o preço-alvo na semana passada, de R$ 66 para R$ 61, mantendo a recomendação overweight (equivalente à compra) para os papéis WEGE3.
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