Nas contas de Donald Trump, faltam 27 dias para o que chamou de “o grande dia para os EUA”.
Se você pegou o calendário, viu que estamos falando do dia 2 de abril, quando o presidente norte-americano diz que vai impor as tais tarifas recíprocas — aquelas que implicam na imposição de taxas equivalentes às cobradas dos EUA a outros países.
Antes desse dia chegar, Trump promete mais: ele também afirmou que as tarifas de aço e alumínio estavam no caminho certo para a próxima semana, sem modificações.
O mercado opera tensionado pelas idas e vindas do republicano, que nesta quinta-feira (6) anunciou a isenção por um mês para produtos do México cobertos pelo acordo comercial USMCA — os canadenses, por enquanto, ficaram de fora dessa.
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Os passos para trás de Trump em situações mais sensíveis e a manutenção do discurso agressivo geram apreensão e volatilidade nos mercados.
A bolsa de Nova York voltou a ceder fortemente — destaque para a queda de 2,6% do Nasdaq —, os yields (retornos) dos títulos de dívida de dez anos do Tesouro americano, considerados um dos mais seguros do mundo, se mantiveram em 4,30% e o dólar alterna altas e baixas diante das demais divisas.
Não foi por acaso que um dos maiores fundos de hedge do mundo, o Bridgewater Associates, do bilionário Ray Dalio, fez um alerta aos investidores: “não se pode mais confiar nos EUA como um parceiro consistente”.
Se o ditado se confirmar, quem avisa, amigo é.
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