Donald Trump tomou posse nesta segunda-feira (20) como o 47° presidente dos EUA com um discurso que só causou impacto em quem não tem familiaridade com a língua afiada republicano, mas o que interessava mesmo ao final do dia eram as ordens executivas — os famosos decretos, para ter uma correspondência brasileira.
E eles vieram aos montes, mas, pelo menos nessa primeira etapa, não trouxeram uma das promessas mais contundentes da campanha: tarifas de 60% sobre a China e de 25% sobre o México e o Canadá.
Trump passou meses vociferando que colocaria taxas pesadas sobre outros países com o objetivo de, como ele gosta de dizer, tornar os EUA grandes de novo e fomentar a indústria e o mercado de trabalho local. Mas elas não vieram, pelos menos, ainda.
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No lugar, Trump optou por emitir um amplo memorando comercial que orienta as agências federais a avaliar as relações comerciais dos EUA com esses três países.
Dizem que de médico e louco, todo mundo tem um pouco, mas Trump prova o contrário ao não impor as tão esperadas tarifas em seu primeiro dia — tais taxas rasgariam acordos comerciais de longa data, prejudicariam as cadeias de suprimentos e aumentariam os custos nos EUA.
Nessa, Trump repete fórmula que usou durante toda a primeira gestão: forçar parceiros comerciais a negociar termos mais favoráveis aos EUA sob a mira das tarifas.
Você pode conferir aqui a posse de Trump e o que ele deixou de fora no primeiro dia.
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