Atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) fez uma visita ao gabinete de seu antecessor, Arthur Lira (PP-AL), na quinta-feira (22/5), para discutir um projeto do governo Lula.
A visita ocorreu no início da tarde, quando Motta deixou o gabinete da presidência da Câmara e se dirigiu até a nova sala de Lira, localizada no piso inferior ao do plenário da Casa.
O presidente da Câmara, Hugo Motta
Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Presidente da Câmara, Hugo Motta
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
O presidente da Câmara, Hugo Motta
Marina Ramos / Câmara dos Deputados
Motta aproveitou o dia esvaziado na Câmara para conversar sobre o projeto relatado por Lira da reforma do Imposto de Renda (IR), uma das prioridades do governo para 2025.
Leia também
-
Igor Gadelha
Motta marca reunião com líder do PL para fazer proposta sobre anistia
-
Igor Gadelha
Após caso Ramagem, Motta recebe Moraes e Gilmar para discutir relação
-
Igor Gadelha
Motta é pressionado a votar projetos alternativos à PEC da Segurança
-
Igor Gadelha
PT vê jogo político de Motta ao recorrer ao STF no caso Ramagem
A conversa, segundo relatos, focou na avaliação política de Lira após a primeira sessão deliberativa da comissão especial que analisa o mérito da proposta, na terça-feira (20/5).
Durante a votação, os deputados aprovaram 13 requerimentos de audiências públicas para debater o projeto, que altera a faixa de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil.
Motta já expressou que gostaria de utilizar o projeto para fazer uma discussão mais “abrangente”. Ele defende, por exemplo, a rediscussão de algumas isenções fiscais que beneficiam setores da economia.
Plano de trabalho
Pelo plano de trabalho apresentado por Lira, a comissão especial realizará audiências até 20 de junho. O relatório final deve ser apresentado em 27 de junho e votado até o dia 16 de julho, antes do recesso.
Por esse calendário, Motta teria espaço para aprovar a proposta no plenário da Câmara no segundo semestre e enviar o projeto ao Senado. Para valer em 2026, as mudanças precisam ser aprovadas até o final de 2025.