Em uma mais tentativa de chegar a um acordo, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), enviou a Jair Bolsonaro (PL) uma minuta de um novo projeto para anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro.
Segundo aliados de Bolsonaro, o texto enviado por Motta seria uma versão “light” da proposta e com mais chances de ser aprovado no Congresso Nacional e de não ser contestado juridicamente pelo STF.
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Ex-presidente foi ao ato apesar de estar recém-operado
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No governo de Jair Bolsonaro, a farmacêutica fechou 147 contratos, com valor total de R$ 1,3 bilhão
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O ex-presidente Jair Bolsonaro
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Bolsonaro em ato pró anistia
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Bolsonaro ficou de analisar o texto e dar a resposta a Motta na próxima semana. De acordo com bolsonaristas, é possível que o ex-presidente e o chefe da Câmara se reúnam pessoalmente para falar do tema.
Caso Bolsonaro concorde com o conteúdo, a nova versão do projeto poderia ser apresentada como um substitutivo ao texto atual, desatanto o nó que travou boa parte da pauta da Câmara durante o primeiro semestre de 2025.
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Motta chama responsabilidade
Motta, segundo aliados, chamou para si responsabilidade de tentar destravar o projeto de anistia. Como noticiou a coluna, ele chegou a procurar o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), para discutir uma solução.
A ideia é que a Câmara assuma o protagonismo das negociações em torno do texto, que, até então, estavam acontendo entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e ministros do STF.
A versão do texto vinda do Senado, porém, foi rejeitada por bolsonaristas. Segundo caciques do PL, o projeto compraria a versão do ministro Alexandre de Moraes contra os condenados pelo 8 de Janeiro.