A morte do papa Francisco, que faleceu na segunda-feira (21/4), pode atrapalhar a pressão planejada por bolsonaristas para que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), paute o projeto da anistia.
Isso porque governistas já contam que o presidente Lula irá ao velório do pontífice e deverá levar uma comitiva do Congresso, que inclui Motta e outros líderes partidários.
Motta é católico, realizou uma missa ao tomar posse como presidente da Casa logo em seu primeiro dia, mas ainda não confirmou se viajará para a Itália.
Caso a viagem se confirme, a Câmara deverá ter mais duas semanas esvaziadas. Isso porque, na semana que vem, ainda há o feriado de 1º de maio, na quinta-feira — dia em que, tradicionalmente, acontecem as reuniões de líderes.
Já o governo ganharia mais 15 dias para trabalhar contra o projeto da anistia. Motta já deixou claro que caberá às lideranças partidárias decidir se o requerimento de urgência ao projeto será votado ou não.