Está sendo uma terça-feira (20) difícil para as ações do Méliuz (CASH3), que estão entre as maiores quedas intradiárias da bolsa brasileira.
Por volta das 11h15, o papel do Méliuz chegou a derreter 21,45%, sendo negociado a R$ 6,86. Após o tombo, as ações se recuperaram, mas ainda operam com queda de 5,61%, por volta das 15h40, a R$ 7,88.
O movimento negativo acontece após a plataforma de cupons, descontos e cashback divulgar que avaliava alternativas de captação de recursos nesta segunda-feira (19).
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Entre elas, estão a emissão de valores mobiliários representativos de títulos de dívida, conversíveis ou não em ações, além de uma oferta pública primária de ações (follow-on) de pelo menos R$ 150 milhões.
O anúncio foi feito poucos dias depois de a companhia ter conseguido mudar seu estatuto social para passar a adotar o bitcoin (BTC) como principal ativo de investimento da sua tesouraria.
Méliuz está à espera do milagre do bitcoin?
A primeira decisão do Méliuz após a mudança do estatuto foi adquirir 274,52 bitcoins por aproximadamente US$ 28,4 milhões a um preço médio de US$ 103.604,07 por criptomoeda. Com a primeira compra realizada em março deste ano, o Méliuz já tem em posse 320,25 bitcoins, adquiridos a um preço médio de US$ 101.703,80 por criptoativo.
A medida foi bem recebida pelo mercado, que no dia seguinte à mudança, levou as ações CASH3 a dispararem quase 30% na B3. Nesta segunda, porém, a ação devolveu boa parte dos ganhos, despencando mais de 20%.
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Os planos da plataforma para investir em criptomoedas começaram no dia 6 de março, quando anunciou que havia usado 10% de seu caixa para comprar bitcoins. Na época, a companhia investiu em 45,72 bitcoins por aproximadamente US$ 4,1 milhões, a um preço médio de US$ 90.296,11 cada.
Analistas veem a estratégia da empresa com cautela, considerando-a fora de foco, arriscada e desconectada dos objetivos principais do negócio da companhia.
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