Prender os gases pode parecer um gesto inofensivo ou até educado, mas seu corpo pode discordar. A produção de gases intestinais é natural mas, quando não são eliminados adequadamente, os efeitos vão além do constrangimento social. Ao Metrópoles, o gastroenterologista Fernando Bray, do Hospital Santa Catarina Paulista, explica o que realmente acontece quando o corpo segura o que deveria liberar.
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“O acúmulo de gases causa desconforto, distensão abdominal, cólicas e até dores que se confundem com problemas mais sérios, como apendicite ou dor no peito”, explica Fernando Bray. Embora não representem risco grave na maioria dos casos, os sintomas podem comprometer a qualidade de vida de forma significativa.
Além do desconforto físico, a retenção frequente de gases pode ser um alerta do corpo. Segundo o gastroenterologista, ela pode estar associada a intolerâncias alimentares, síndrome do intestino irritável, desequilíbrios na microbiota ou supercrescimento bacteriano. “Quando esse incômodo é frequente, é importante observar”, ressalta.
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Hábitos simples do dia a dia favorecem esse acúmulo. “Comer rápido, engolir muito ar ao falar durante a refeição, exagerar em alimentos fermentáveis [como feijão, brócolis e repolho], adoçantes artificiais e até o sedentarismo podem contribuir. Refrigerantes e carboidratos de difícil digestão também são vilões comuns”, explica o especialista.
O que fazer em caso do surgimento de gases
Nem sempre é preciso correr para o médico logo no primeiro sinal. “Medidas como caminhar após as refeições, fazer massagens leves na barriga, usar compressas mornas ou tomar chás como hortelã e erva-doce ajudam bastante”, orienta Fernando. O uso pontual de simeticona, com orientação adequada, também pode aliviar.
Segundo o médico, o alerta fica para sintomas persistentes ou acompanhados de sinais mais graves, como perda de peso, diarreia ou prisão de ventre frequente, sangue nas fezes e dores abdominais contínuas. Nesses casos, é fundamental buscar avaliação médica.