Lula terá esta semana um momento difícil: caso Donald Trump saia vitorioso, o presidente brasileiro vai cumprimentar o americano?
Lula disse na semana passada que Trump seria “o fascismo e o nazismo voltando a funcionar com outra cara”, e afirmou torcer por Kamala Harris. Ou seja: não haveria muito clima para um telefonema cordial.
Mas, se não reconhecer a vitória republicana e não saudar Trump, estará repetindo o que Bolsonaro fez em 2020, quando demorou mais de um mês para reconhecer a vitória de Joe Biden, dando corda para a mentira de Trump sobre fraude na eleição americana.
A propósito: no Itamaraty, a orientação ao presidente será que ele cumprimente o vencedor, seja ele quem for, tão logo seja anunciado o resultado.