O Helicobacter pylori (H. pylori) é uma bactéria que habita o revestimento do estômago e é responsável por uma série de problemas digestivos que afetam milhões de pessoas no mundo. Embora muitos sejam assintomáticos, a infecção pode desencadear sintomas que merecem atenção, já que, se não tratada, pode evoluir para gastrite crônica, úlceras e até aumentar o risco de câncer gástrico.
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Entre os sinais mais comuns da infecção por H. pylori estão a dor ou queimação no estômago, principalmente em jejum ou à noite, sensação frequente de empachamento após as refeições, náuseas e vômitos ocasionais. Outros sintomas incluem azia persistente, perda de apetite e inchaço abdominal.
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Em casos mais avançados, o paciente pode apresentar sangramentos digestivos, que se manifestam por fezes escuras ou vômitos com sangue.
A contaminação ocorre geralmente por via oral, através do consumo de água ou alimentos contaminados, ou pelo contato com saliva infectada. O diagnóstico é feito por meio de exames como endoscopia com biópsia, teste respiratório de urease ou exames de sangue e fezes.
Qual o tratamento para H. pylori?
O tratamento envolve o uso de antibióticos associados a recursos (medicamentos ou suplementos) que recuperem a fisiologia do estômago, garantindo a eliminação da bactéria e alívio dos sintomas. Por isso, é fundamental que qualquer desconforto gástrico persistente seja avaliado por um profissional de saúde, evitando complicações mais graves.
Fique atento aos sinais do seu corpo e procure um médico ao perceber sintomas como dor abdominal constante, náuseas frequentes ou indigestão prolongada. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para o controle da infecção por H. pylori e para a manutenção da saúde do seu sistema digestivo. Para resultados a longo prazo, também é interessante buscar pela ajuda de um nutricionista especializado.
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida