Os advogados de Giovanna Antonelli se manifestaram sobre os inquéritos abertos por conta da sociedade da atriz com o Grupo Salus. Como mostrou a coluna, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) apura crimes graves que teriam sido cometidos contra franqueados de marcas como a Giolaser. Entre eles, propaganda enganosa, concorrência desleal e pirâmide financeira.
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No texto, a defesa de Giovanna afirma que a atriz é “vítima de litigância predatória (uma maneira de usar a Justiça de forma mal-intencionada para lucrar ou manipular situações), criada com fundamentos falsos e utilizando seu nome para dar importância e visibilidade a questões que envolvem apenas relações contratuais entre franqueadora e franqueados, não havendo qualquer conduta ou participação da atriz nos contratos de franquia”.
A defesa também afirma que “Giovanna cedeu sua imagem e deteve participação minoritária no negócio da franqueadora, e nunca exerceu a gerência dos negócios empresariais”.
O texto também destaca que a atriz não participava da gerência dos negócios. “A única responsável por contratos de franquia é a empresa que gerencia o negócio franqueado, o grupo Salus. Assim, qualquer lesão entre a empresa franqueada e a empresa franqueadora, se realmente existiu, deve ser apurada entre empresas responsáveis que realizaram os negócios empresariais”.
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Giovanna Antonelli
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Empresa de depilação causa sufoco para Giovanna Antonelli na Justiça
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Giovanna Antonelli
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Inquéritos
A atriz deixou a sociedade do Grupo Salus – responsável por diversas franquias, entre elas a Giolaser, especializada em depilação e tratamentos estéticos – logo após o Ministério Público de São Paulo (MPSP) aceitar a primeira denúncia contra o grupo, no fim de 2024.
O processo cível pede indenização de R$ 2,2 milhões e aponta a ocorrência de promessas enganosas e a inviabilidade de manter uma franquia da Giolaser aberta, sem acumular prejuízos por, entre outros fatores, cobranças não previstas no contrato e imposição de taxas.
O rompimento do contrato, no entanto, não impediu que Giovanna fosse alvo de um novo inquérito, desta vez criminal, instaurado no último dia 3 de junho. A denúncia indica o cometimento dos crimes de concorrência desleal, propaganda enganosa, crime contra a economia popular, falsidade ideológica, por meio de adulteração de documentos contábeis, e pirâmide financeira. A representação criminal foi assinada por 46 franqueados e ex-franqueados do grupo.