A Gerdau (GGBR4) e a Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciaram nesta terça-feira (19) um novo plano de investimentos (Capex) para 2025. O valor, de R$ 6 bilhões, foi aprovado pelo Conselho de Administração da Gerdau e será destinado a projetos de manutenção e aumento da competitividade.
Do total previsto, cerca de R$ 1,6 bilhão será direcionado a iniciativas com retorno ambiental, incluindo expansão de ativos florestais, aprimoramento dos controles ambientais, redução das emissões de gases de efeito estufa e modernização tecnológica, além de projetos voltados à segurança dos colaboradores.
Segundo a Gerdau, os investimentos em manutenção têm como objetivo prolongar a vida útil dos equipamentos e manter o desempenho operacional das unidades.
Já os projetos de competitividade visam ampliar a capacidade de produção, aumentar a rentabilidade e modernizar as operações da produtora de aço brasileira, alinhando-se às práticas de sustentabilidade e ao desenvolvimento econômico do negócio.
A companhia destacou que a execução dos investimentos dependerá das condições de mercado e do cenário econômico dos países onde atua.
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Gerdau (GGBR4) sob o efeito Trump
As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a importação de aço e alumínio colocaram as empresas brasileiras e outros países sob alerta.
Mas, segundo os analistas, a Gerdau (GGBR4) deve ser a mais beneficiada entre as gigantes do setor, já que parte da sua produção acontece em solo norte-americano.
Isso coloca a companhia em vantagem em relação a concorrentes que exportam do Brasil para os Estados Unidos e que devem enfrentar o impacto direto das novas taxas.
Segundo analistas do BTG Pactual, Lucas Marquiori e Fernanda Recchia, a Gerdau é vista como uma das principais beneficiadas nesse cenário.
Porém, eles alertam que a duração das tarifas ainda é incerta e que o mercado de aço nos EUA está com demanda moderada, operando a cerca de 73% da capacidade.
Além disso, o preço do aço no Brasil caiu recentemente, o que deve ajudar a Gerdau a aumentar os lucros no curto prazo.
Mesmo com as incertezas, o cenário atual cria uma boa chance para a empresa ganhar mais espaço no mercado dos EUA, de acordo com os analistas.
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