Um brasileiro foragido da Justiça por estuprar uma adolescente, de 13 anos, em Minas Gerais, morava em uma creche domiciliar dos Estados Unidos, em Massachusetts.
O imigrante, identificado como André Tiago Lucas, foi preso em outubro do ano passado. Após a repercussão do caso, a instituição fechou as portas, e a dona da instituição deixou a licença de funcionamento legal expirar.

De acordo com a imprensa norte-americana, a dona da creche, Franciele Nunes, seria mãe de dois filhos de André e morava com ele na instituição, situada em Cape Cod, na cidade de Hyannis.
Em 2016, um tribunal brasileiro condenou Tiago Lucas por estupro de vulnerável, sentenciando-o a 9 anos e 4 meses de prisão. Após tomar conhecimento dos fatos, o brasileiro fugiu do Brasil e entrou ilegalmente nos Estados Unidos.
O Departamento de Educação e Cuidados Infantis (EEC) revelou que a agência inspecionou a creche domiciliar cinco vezes, mas não encontrou nenhuma evidência de que Tiago Lucas estivesse hospedado no local.
Entretanto, mesmo se órgão soubesse que Lucas estava morando lá, não seria possível perceber qualquer sinal de alerta, uma vez que o departamento não verifica antecedentes criminais no exterior nem status de imigração.
O EEC soube da ligação de Lucas com a unidade quatro meses depois que a Operação de Remoção e Fiscalização, do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE ERO), de Boston o prendeu.
A governadora de Massachusetts, Maura Healey, propôs mudanças na legislação em janeiro, incluindo a exigência de verificação de antecedentes criminais.