A “Mona Lisa” talvez seja a obra mais vista de Leonardo da Vinci. É só analisar os milhões de visitantes anuais do Museu do Louvre, que, inclusive, vai até fazer uma reforma milionária para criar uma sala separada para a obra-prima renascentista. A “burocracia” para observar o retrato de perto é praticamente mínima: basta comprar um ingresso e enfrentar a multidão de visitantes.
O mesmo não pode ser dito para outro trabalho bastante célebre do italiano: “O Homem Vitruviano”.
O desenho feito a tinta em um papel é extremamente frágil e suscetível à deterioração. É por isso que ele quase nunca é exposto ao público.
A última vez em que ele foi “liberado para visitas” foi em 2019, na ocasião do aniversário de 500 anos de da Vinci.
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Agora, a obra finalmente está à mostra novamente na Academia de Belas Artes de Veneza.
Desde o começo de abril, a exposição Corpi Moderni — A construção do corpo na Veneza renascentista. Leonardo, Michelangelo, Dürer, Giorgione” permite que os apreciadores de arte vislumbrem o frágil desenho com os próprios olhos.
Mas é preciso ser rápido: “O Homem Vitruviano” só ficará exposto até 27 de julho de 2025. E não se sabe quando ele voltará ao público depois disso.
Além do desenho que é uma referência não só no campo artístico, mas também no estudo da anatomia humana, serão expostas também obras de arte de Michelangelo, Albrecht Dürer, Ticiano, Giorgione e Giovanni Bellini, além de outros instrumentos científicos, livros e itens relacionados ao tema da mostra.
O ingresso, que dá acesso ao complexo inteiro da Academia, custa 20 euros (R$ 113).
É preciso fazer a reserva de data e horário no site oficial. A visita guiada pode ser agendada, sem custo adicional, mas é preciso comprar o ingresso na aba “Visitas Guiadas e Workshops”.
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Organize sua viagem para a Itália em 2025
Além da exposição de “O Homem Vitruviano”, a Itália vive um outro fenômeno neste ano que deve aumentar consideravelmente o número de turistas no país: o ano do Jubileu, importante marco catócilio.
E não é só Roma e o Vaticano que devem ver multidões de viajantes, hotéis em overbooking e museus cheios. Outros destinos como Florença, Veneza, Sicília e a Costa Amalfitana devem ter também picos de visitação, conforme os peregrinos católicos aproveitam a ida à Cidade Eterna para fazer um tour italiano.
A Itália já não é um destino considerado barato, especialmente para brasileiros que precisam lidar com o euro acima dos R$ 6. Em um período como esse, além dos hotéis e passagens aéreas mais concorridos, os viajantes também podem esperar um aumento das taxas de turismo.
Para quem quiser se esquivar das multidões e do overbooking, a recomendação é fazer um upgrade tanto nos passeios, comprando ingressos fura-fila; quanto nos hotéis, optando por hospedagens mais luxuosas.
No vestuário, vale priorizar sapatos mais confortáveis para as andanças e considerar que algumas igrejas e santuários exigem roupas mais cobertas para o acesso ao local.
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