São Paulo — Um escrivão da Polícia Civil morreu, nessa segunda-feira (10/2), após passar por um transplante capilar, realizado no dia 6 de fevereiro em uma clínica de estética no bairro Bela Vista, na região central de São Paulo.
Weslley Marques dos Santos, de 32 anos, sofreu uma parada cardíaca durante o procedimento cirúrgico; chegou a ser reanimado pelo médico e socorrido pelo Samu. No entanto, faleceu depois de ficar cinco dias internado no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).
A vítima havia ingressado na Polícia Civil há pouco tempo, segundo relato do pai, como consta em registros oficiais. Ele trabalhava na cidade de Boiçucanga, no litoral paulista.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) lamentou a morte do escrivão. Segundo a pasta, o caso foi registrado como morte súbita pelo 14° Distrito Policial, em Pinheiros, na zona oeste.
Médico responsável pelo transplante capilar
Em nota enviada ao Metrópoles por meio de equipe jurídica, Alexandre Minoru Tomé Horiuchi, o médico que realizou o transplante capilar no policial civil, disse que “foram tomadas todas as medidas necessárias e cabíveis para reanimar o paciente na ocasião da parada cardíaca”.
Dermatologista e anestesiologista, Horiuchi garantiu que é “devidamente autorizado a realizar o procedimento de transplante capilar em sua
clínica, que possui todas as autorizações necessárias para o adequado funcionamento e realização do procedimento”. Além disso, colocou-se à disposição para quaisquer esclarecimentos e se solidarizou com a família de Weslley.
“Todos os exames preliminares exigidos para o procedimento foram solicitados e apresentados pelo paciente, seguindo rigorosamente os protocolos médicos exigidos para a realização do transplante capilar”, destacou.
Horiuchi completou dizendo que “a causa da morte está sendo investigada e os laudos periciais serão imprescindíveis para esclarecimentos dos motivos que ocasionaram essa fatalidade”.