A troca de farpas entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e Elon Musk continua ganhando novos desdobramentos a cada dia, com ambos usando as redes sociais que controlam para se atacarem. Mas o que poucos sabem é que o republicano tem um histórico nos ringues.
A briga entre Musk e Trump começou com uma batalha pública sobre o futuro da política fiscal norte-americana e logo evoluiu para acusações mais graves e declarações mútuas de decepção.
Na prática, postagens afrontosas não são novidade nem para o republicano, nem para o dono da Tesla. Mas os usuários do X, antigo Twitter, começam a sugerir que os dois partam para uma luta de verdade — o que não seria uma novidade para Musk.
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O dono da Tesla já desafiou Mark Zuckerberg para um combate em 2023 — convite que chegou a ser aceito pelo fundador da Meta. A luta nunca aconteceu, mas o bilionário sul-africano frequentemente provocou o rival por, supostamente, não estar levando o desafio a sério.

É impossível prever até onde a saga Musk vs. Trump vai chegar. Mas Musk deveria saber com quem está lidando. Afinal, Trump é membro do Hall da Fama do World Wrestling Entertainment (WWE).
A estreia de Trump no mundo da luta livre
A primeira participação de Trump na luta livre foi tímida e indireta: em 1988, a WWE levou a quarta edição da WrestleMania — seu principal evento — para o Trump Plaza, em Atlantic City.
Na época, Trump era apenas um magnata do setor imobiliário em ascensão. “Todo mundo no país queria esse evento, e nós conseguimos trazê-lo para o Trump Plaza”, disse na época, orgulhoso do feito.
O evento principal foi uma luta entre Randy “Macho Man” Savage e Ted DiBiase, o “homem de um milhão de dólares” — e foi um sucesso de público e audiência.
A experiência agradou tanto que, no ano seguinte, a WWE repetiu a dose: novamente, a WrestleMania foi sediada no Trump Plaza — até hoje, o único local a receber duas edições consecutivas do evento.
Em 1989, Trump fez sua primeira aparição ao vivo nas transmissões da WWE, ainda com cabelos castanhos (antes do loiro atual), ao lado de sua ex-esposa, Ivana Marie Trump. Ele apenas sorriu para a câmera, momentos antes do combate entre Randy Savage e Hulk Hogan.
Foi nessa época que Trump se aproximou de Vince McMahon, então CEO da WWE e principal responsável por transformar a empresa na potência global que ela é hoje.

Dos camarotes ao ringue: o retorno do magnata à WWE
Demorou, mas Trump saiu da primeira fila para o centro do ringue.
Cerca de 26 anos após suas primeiras aparições, ele voltou com tudo. Em 2007, já famoso por comandar o programa “O Aprendiz“, passou a integrar uma das storylines (enredos fictícios) da WWE.
Foi só em 2007 que Trump entrou oficialmente no roteiro da WWE. Na época ainda apresentador do reality show “O Aprendiz”, ele passou a fazer parte de uma das storylines mais icônicas da luta livre americana: a chamada “Batalha dos Bilionários”.
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A narrativa colocava Trump como o herói da vez e Vince McMahon no papel do vilão. A rivalidade começou quando Trump interrompeu uma das falas de McMahon no programa Raw, surpreendendo o público ao jogar dezenas de milhares de dólares do alto da arena.
A provocação não ficou sem resposta. McMahon desafiou o magnata para uma aposta inusitada: cada bilionário escolheria um lutador para representá-lo, e o perdedor teria a cabeça raspada no meio do ringue.

Trump escalou Bobby Lashley, enquanto McMahon escolheu Umaga. O embate foi o destaque da WrestleMania 23, que, segundo a WWE, bateu recorde de audiência na época.
Tudo ia mal para o campeão trumpiano, que enfrentava dificuldades contra seu oponente. Até que, claro, chegou a lenda da WWE “Stone Cold” Steve Austin, que assumiu o posto de juiz — após nocautear o anterior — para dar uma força a Bobby Lashley.
Só que Vince McMahon não gostou nada da interferência e revidou com um golpe baixo, tentando impedir a derrota e se salvar da aposta. O que ele não esperava era que Trump fosse levar aquilo para o lado pessoal e, no melhor estilo WWE, partisse para cima do CEO da companhia, que caiu e não se levantou até o fim da luta.
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No fim das contas, tudo deu certo para Trump: a entrada de “Stone Cold” virou a maré da luta e garantiu a vitória de Lashley.
Mesmo sem aceitar a derrota, McMahon cumpriu a aposta: teve a cabeça raspada ao vivo no principal evento da WWE, pelas mãos de Trump, Lashley e Austin. Para garantir o cumprimento da promessa, o trio amarrou o CEO em uma cadeira e passou a máquina zero sob protestos do chefão da empresa.

Depois disso, a “rivalidade” esfriou, com alguns reencontros pontuais nos eventos da WWE — mas sem novos embates físicos entre Trump e McMahon.
Em 2013, após anos de envolvimento com os shows, Trump foi oficialmente introduzido ao Hall da Fama da WWE, se tornando o único presidente dos Estados Unidos a receber essa honraria.
Portanto, Elon Musk que se cuide: a briga que ele está puxando é com uma verdadeira lenda certificada dos ringues.
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