Após 24 anos no poder, o presidente da Síria, Bashar al-Assad, deixou o país neste domingo (8), segundo informações da Reuters.
Assad, que herdou o poder do pai, Hafez Assad, e estava em seu quarto mandato, teria deixado o país após rebeldes do grupo jihadista Hayat Tahrir al-Sham (HTS) invadirem a capital do território, Damasco.
Ainda de acordo com a agência de notícias, o paradeiro atual de Assad é desconhecido e o governo sírio será supervisionado pelo antigo primeiro-ministro, Mohammed Jalali, enquanto uma transição para o HTS é preparada.
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A reação mundial à saída de Bashar al-Assad da Síria
A saída de Bashar al-Assad do país já repercutiu entre os principais líderes globais hoje. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está monitorando de perto os “eventos extraordinários na Síria” e mantém contato com parceiros na região, de acordo com um comunicado publicado pela Casa Branca.
O vice-secretário adjunto de defesa para o Oriente Médio, Daniel Shapiro, declarou, durante uma conferência de segurança em Bahrain, que os EUA continuará a manter presença no leste da Síria e tomarão as medidas necessárias para evitar um ressurgimento do Estado Islâmico.
Já Donald Trump, que assume o comando executivos dos EUA no próximo ano, utilizou sua pópria rede social, a Truth Social, para declarar que Assad fugiu e que seu “protetor”, o presidente russo Vladimir Putin, não está mais interessado em defendê-lo.
Mais tarde, Trump também fez uma publicação no X, antigo Twitter, sobre o tema, e voltou a alfinetar Trump: “A Rússia, por estar tão amarrada na Ucrânia, e com a perda de mais de 600.000 soldados, parece incapaz de parar esta marcha através da Síria, um país que protegeu durante anos.”
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Já o ministério de relações internacionais da Rússia confirmou que Assad deixou o país após dar ordens para uma “transição pacífica de poder”.
Sem dar mais detalhes sobre o paradeiro dele, a pasta afirmou que as bases russas na Síria foram colocadas em “estado de alerta máximo”, mas que não há ameaças sérias no momento. “Moscou está em contato com todos os grupos de oposição sírios e pede a todas as partes que se abstenham da violência”.
*Conteúdo em atualização
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