Deu ruim para o DJ Jorgin! O músico levou a pior numa briga contra MC Kevinho na Justiça. O músico afirmava que o funkeiro não havido repassado valores de alguns hits feitos por ele e lançados pelo funkeiro, como Olha a Explosão, que conta com mais de 3 bilhões de visualizações no YouTube.
Na ação, Jorgin pedia uma indenização de 50% do total arrecadados com as obras, além de uma indenização por danos morais no valor de R$ 50 mil. No entanto, o juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara Cível do Foro Regional VIII, Tatuapé, em São Paulo, negou a solicitação e julgou a ação improcedente.
“A generalidade das alegações do autor são de tamanha ordem que sequer existem os mínimos indícios para que eventual produção probatória tivesse utilidade”, argumentou o magistrado.
MC Kevinho contesta o DJ
Na contestação feita pela defesa de Kevinho, entre outras coisas, ele garantiu não possuir qualquer espécie de vínculo obrigacional com o DJ e que não praticou nenhum ato ilícito.
“Não há contrato firmado entre o autor e o ora demandado. Inexiste qualquer registro comprobatório de elo que as unam ao demandante e nem a qualquer das inúmeras obras aleatoriamente por ele relacionadas nos autos”, justificou o advogado do MC.
Ainda cabe recurso
A decisão foi publicada no último 10, mas DJ Jorgin ainda pode recorrer. As informações foram publicadas pelo colunista Peterson Renato.
Entenda o caso
- MC Kevinho foi acionado na Justiça de São Paulo por violação de direitos autorais.
- Na ação, movida pelo DJ Jorgin no dia 18 de julho, a alegação é de que não houve repasse dos valores de alguns beats feitos por ele.
- Jorgin explicou que Kevinho a creditar a sua participação na música em seus canais oficiais, embora a Kondzilla, produtora responsável pelo famoso, não tenha feito nenhuma menção na canção.
- O DJ pediu tutela de urgência no processo, que foi indeferida pelo juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino.
- Jorgin exigiu que fosse realizado depósitos judiciais das receitas provenientes das músicas que contaram com a sua coautoria.
- O magistrado ressaltou a necessidade de garantir o contraditório e a ampla defesa, e por entender se tratar de matéria que demandaria provas robustas.
- Outras empresas também foram acionadas no caso: Portuga Records Gravadora Musical Ltda. e Kzmp Editora Literomusical Ltda.