A desigualdade na divisão das tarefas domésticas pode impactar diretamente a saúde mental das mulheres. É o que mostra um estudo recente realizado na Coreia do Sul, que acompanhou 7 mil mulheres casadas ao longo de seis anos.
Os pesquisadores identificaram que a participação dos maridos nas atividades domésticas pode reduzir em até 18% o risco de suas companheiras desenvolverem depressão.
Os dados revelam uma disparidade significativa quanto esse fato: as mulheres gastam, em média, 2 horas e 30 minutos por dia com afazeres domésticos, enquanto os homens dedicam apenas 35 minutos. Essa sobrecarga feminina pode gerar exaustão, estresse e desequilíbrio entre trabalho, vida familiar e lazer, fatores que contribuem para problemas emocionais e psicológicos.

A pesquisa reforça um ponto já amplamente discutido: a divisão desigual das responsabilidades dentro de casa pode desgastar os relacionamentos, especialmente em cenários onde ambos os parceiros possuem uma jornada de trabalho fora do lar.
O estudo sugere que um esforço mais equilibrado na gestão das tarefas domésticas pode reduzir tensões, proporcionar um ambiente mais harmonioso para o casal e ainda fortalecer a relação conjugal.
Uma reflexão necessária
Mais do que uma simples questão de organização, a divisão de tarefas influencia diretamente a qualidade de vida e o bem-estar emocional. A proposta aqui não é gerar discussões dentro de casa, mas sim incentivar um olhar mais atento para a importância da parceria dentro do casamento.