Sean “Diddy” Combs teria obrigado uma prostituta urinar na boca da ex-mulher, Casandra “Cassie” Ventura. A acusação foi feita por Emily Johnson, procuradora assistente dos Estados Unidos, durante o julgamento do cantor, que começou nesta segunda-feira (12/5).
Conforme divulgado pelo TMZ, Casandra participou das “freak offs”, como são chamados os momentos após as festas comandadas por Diddy. Em uma delas, o cantor teria pedido para que a prostituta urinasse na ex, fazendo com que ela ficasse sufocada.
Emily também alegou que o rapper forçou Cassie a fazer sexo com acompanhantes masculinos enquanto ele assistia e gravava. Segundo a promotoria, apesar dela ter concordado, não era “algo que ela queria fazer”.
A acusação diz que, durante o relacionamento dos dois, Diddy costumava ser violento com Cassie. Em uma dessas ocasiões, ele ficou furioso com a mulher após descobrir que ela estava saindo com outro homem e espancou a companheira brutalmente, desferindo chutes nas costas dela e chegando a fazer chantagens ameaçando divulgar vídeos dela fazendo sexo com acompanhantes.
Em outro caso, Diddy teria pisado no rosto de Cassie e deixado ela escondida em um hotel por uma semana para esconder os ferimentos.
Outras vítimas
Outra vítima de Diddy foi exposta durante o julgamento. Trata-se de uma mãe solteira que começou a passar um tempo com ele em 2020 e se apaixonou, antes de saber das festas.
A promotoria alega que a mulher, que está sendo chamada de Jane Doe, queria que os acompanhantes usassem preservativos, mas Diddy não deixou. A vítima chegou a vomitar em uma das ocasiões, mas o rapper a forçou a continuar. Assim como Cassie, Jane também foi espancada e chantageada com vídeos de sexo.
Uma ex-assistente pessoal do cantor, chamada Mia, também testemunhará no caso, acusando Diddy de colocar a mão sob seu vestido e abusado sexualmente dela.
Ao todo, Combs está sendo julgado por cinco acusações: duas de tráfico sexual, duas de transporte para prostituição e uma de conspiração para extorsão. Ele se declara inocente e a defesa do artista afirma que as “excentricidades” foram consensuais.