São Paulo — Duas fintechs são alvo de uma operação deflagrada nesta terça-feira (25/2) pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e pela Polícia Federal (PF). A investigação foi iniciada a partir da delação de Vinicius Gritzbach (galeria de fotos), jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) e executado a tiros de fuzil em novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
A Operação Hydra tem como objetivo combater a lavagem de dinheiro ligada à facção criminosa.
De acordo com o MPSP, Gritzbach “jogou luz na atuação de fintechs para o branqueamento de bens e valores oriundos de atividades criminosas”. Essa é uma das frentes das investigações realizadas pela PF, cujo objetivo é desarticular esquema de lavagem de dinheiro por meio das instituições de pagamento.
Em resumo, duas empresas ofereciam serviços financeiros de forma alternativa às instituições bancárias tradicionais, movimentando valores ilícitos. Elas constituíram engenharia financeira complexa para velar os reais beneficiários.
Nesta terça, a PF e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPSP, cumpriram um mandado de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão em endereços nas cidades de São Paulo, Santo André e São Bernardo.