Recentemente, uma mudança histórica foi anunciada ao mercado de fundos imobiliários. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) autorizou algo que muitos investidores esperavam há anos: a recompra de cotas de FIIs e Fiagros. E essa novidade pode ter um impacto direto nos rendimentos dos cotistas. O timing não poderia ser mais interessante. Com o Ifix (principal índice de fundos imobiliários da bolsa) acumulando valorização de 10% no ano – apesar de uma Selic beirando os 15% –, os FIIs estão em um momento de recuperação.
Agora, com a expectativa de que o Banco Central interrompa o ciclo de alta dos juros — e até mesmo inicie cortes no final de 2025 ou início de 2026 – o cenário se torna ainda mais promissor.
Foi exatamente sobre essa oportunidade que Caio Araujo, analista de FIIs da Empiricus Research, falou durante o programa Onde Investir em Junho, produzido pelo Seu Dinheiro. E as explicações dele sobre como esse mecanismo pode beneficiar os investidores chamaram atenção.
Para quem quer entender como essa mudança regulatória pode impactar a carteira e quais fundos têm maior potencial de benefício, o programa está oferecendo como cortesia o acesso à carteira completa de fundos imobiliários selecionados pelo analista.
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Uma ferramenta que já funciona no mercado de ações, agora também no mercado imobiliário
A recompra de cotas não é exatamente uma novidade no mercado financeiro brasileiro. “A recompra já é um mecanismo bem tradicional no mercado de ações”, explica Caio Araujo.
“Temos visto isso inclusive no mercado brasileiro nos últimos meses, dado o elevado desconto também nas ações das companhias listadas”, explicou durante a sua participação no programa.
A diferença é que agora essa ferramenta chega oficialmente aos fundos imobiliários. Segundo o analista, “a CVM autorizou esse procedimento que ainda carece de uma regulamentação”.
O conceito é direto: “Basicamente, um fundo com caixa poderá adquirir suas próprias cotas a mercado”.
Como isso pode aumentar os rendimentos dos investidores?
Aqui está o ponto que mais interessa aos investidores: como essa recompra pode, de fato, elevar os rendimentos?
Para Araujo, “mantendo uma remuneração recorrente do fundo no mesmo patamar, é possível promover uma maior geração de valor para o cotista”.
A matemática por trás do mecanismo é relativamente simples, mas poderosa:
- Menos cotas em circulação: quando o fundo recompra e cancela cotas, reduz o número total em circulação;
- Receita mantida: o fundo continua gerando a mesma receita de aluguéis e investimentos;
- Concentração dos rendimentos: a mesma receita é dividida por um número menor de cotas;
- Resultado prático, segundo o analista: “o rendimento por cota poderá aumentar, a depender do preço de mercado que será adquirido”.
É importante notar que o analista usa o termo “poderá”, e isso não é por acaso. O sucesso da estratégia depende de vários fatores, especialmente do momento escolhido para fazer a recompra.
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O timing pode fazer toda a diferença
Afinal, nem todo momento é ideal para um fundo fazer recompra de cotas. Segundo o analista, “ela geralmente é favorável em momentos de estresse de mercado, nos quais as cotas estão mais de fato descontadas”.
As condições que tornam a recompra mais atrativa incluem:
- Cotas negociando com desconto: quando o preço de mercado está abaixo do valor patrimonial;
- Períodos de volatilidade: momentos em que o pessimismo geral pressiona as cotações;
- Caixa disponível: o fundo precisa ter recursos suficientes para a operação
- Performance superior: fundos com boa geração de renda comparada aos concorrentes
Mas o analista faz uma ressalva importante: “cada caso é um caso”. Ou seja, isso significa que não existe uma fórmula única. Assim, cada FII precisa ser analisado individualmente, considerando sua situação específica e o momento do mercado.
Questões de governança ainda em aberto
Porém, cabe destacar que a implementação do mecanismo ainda aguarda detalhamento regulatório. Enquanto no mercado de ações “as recompras são aprovadas pelo Conselho de Administração”, nos fundos imobiliários o processo ainda não está definido.
Dessa forma, Araujo sugere que “uma aprovação em assembleia, mesmo que seja via quórum simples, parece uma alternativa interessante a fim de evitar qualquer desalinhamento de interesse”.
Ou seja, uma estrutura adequada de governança será fundamental para garantir transparência e o sucesso na implementação desse mecanismo no mercado de fundos imobiliários.
Cortesia: 5 fundos imobiliários que valem a pena para a sua carteira agora
Em resumo, o analista avalia positivamente a aprovação do mecanismo. “Entendo que seja um avanço para o mercado de fundos imobiliários”, destacou.
Nesse sentido, o cenário macroeconômico atual favorece ainda mais o mercado. Com a Selic próxima de 15% e expectativa de cortes futuros, o custo de oportunidade tende a diminuir, tornando o investimento em renda variável ainda mais atrativo.
E para investidores bem informados, este momento abre uma janela estratégica imperdível. Pensando nisso, o Seu Dinheiro, em parceria com o time de análise da Empiricus Research, está liberando como cortesia uma carteira completa com 5 fundos imobiliários para investir agora.
Os 5 FIIs foram cuidadosamente selecionados por Caio Araujo e combinam a possibilidade de lucros em duas frentes:
- A potencial valorização das cotas na bolsa;
- O pagamento “gordo” de dividendos.
Ou seja, você não precisa pagar nada – e nem se comprometer financeiramente de nenhuma maneira – para acessar essa carteira gratuita e conferir as indicações do analista.
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