Quem viaja para Salvador ou para outras cidades turísticas da Bahia, sem dúvidas, costuma visitar templos religiosos históricos durante o roteiro turístico. Na tarde dessa quarta-feira (5/2), parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis — mais conhecida como “igreja de ouro” — desabou. A queda da estrutura matou uma jovem de 26 anos e deixou outros cinco feridos.
Localizada no Pelourinho — bairro no Centro Histórico de Salvador —, a igreja foi construída com o Convento de São Francisco de Assis entre os séculos 17 e 18. Segundo dados da biblioteca digital do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o término da edificação do complexo ocorreu em 1782, com a aplicação dos azulejos portugueses.
A coluna Claudia Meireles buscou detalhes da história do templo, que possui o título de uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo. O complexo, que reúne a igreja e o convento, também foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
- Com relação às obras, a do convento começou primeiro, mas terminou somente em 1952; enquanto a construção da igreja concluiu em 1723.
- Como foi dito anteriormente, a colocação dos azulejos portugueses no complexo encerrou a fase de obras. Essa decoração reproduz o nascimento de São Francisco.
- Outra parte da caraterização do templo foi desenvolvida por Bartolomeu Antunes de Jesus, em 1737. Ele é descrito como um dos mestres da azulejaria de Portugal.
- Classificada com uma das maiores expressões do barroco no Brasil, a Igreja de São Francisco de Assis tem símbolos, como anjos, flores e pelicanos.
Antes do desabamento nessa quarta-feira (5/2), a igreja recebia visitantes de segunda-feira a sábado, das 9h às 17h; e domingos e feriados, das 10h às 16h. Quatro missas eram celebradas semanalmente, sendo uma no domingo; duas na terça-feira; e uma na sexta-feira. Para entrar no templo, era necessário desembolsar R$ 10. Ainda não há previsão de reabertura após o acidente.
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