Se 2025 foi o ano de Ney Matogrosso, 2026 parece se encaminhar para ser o de Cazuza. Isso porque, além da abertura recente de uma exposição exclusiva dedicada ao cantor, o rockstar brasileiro também será o grande homenageado da próxima edição do Prêmio BTG Pactual da Música Brasileira.
A premiação anunciou nesta segunda-feira (23), que o nome de Cazuza teve unanimidade como homenageado em 2026 na mais recente reunião do Conselho do prêmio.
Assim, a trajetória de Cazuza será o fio condutor da cerimônia da 33ª edição do Prêmio, que acontece em 2026. A expectativa é pela performance de clássicos, como “Pro Dia Nascer Feliz”, “Exagerado” e outros sucessos que marcaram sua breve, mas impactante trajetória.

Vale lembrar que, há menos de um mês, Chitãozinho e Xororó foram os homenageados da edição 2025 do prêmio. Na ocasião, o evento convidou uma série de artistas, incluindo a própria dupla, a interpretar seus sucessos sertanejos no palco.
Entre os presentes no Conselho estavam Zé Mauricio Machline, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Zélia Duncan (que participou pela primeira vez como nova integrante do Conselho), Karol Conká, Antônio Carlos Miguel e Giovanna Machline.
“Celebrar Cazuza é celebrar a coragem, a liberdade e a potência de uma obra que segue viva e necessária. Sua música e sua poesia atravessaram gerações e continuam a ecoar nas vozes e nos sentimentos de milhões de brasileiros”, destacou Zé Mauricio Machline, criador e diretor do Prêmio BTG Pactual da Música Brasileira.
Estreante no conselho, Zélia Duncan embala o coro pela escolha da homenagem ao rockstar: “Estou muito feliz com a escolha do Cazuza. Acho que é um ano importante, seu nome e obra merecem ser cada vez mais valorizados. E o Prêmio, portanto, vai realizar exatamente isso, que a gente bote o Cazuza no colo”, disse.
Cazuza no palco, Cazuza em exposição
A homenagem do Prêmio BTG Pactual da Música brasileira vem na esteira de uma mostra dedicada ao cantor. Aberta no último dia 12 de junho, a mostra CAZUZA EXAGERADO é a mais completa dedicada à trajetória e legado do artista até então.
Ela ocupa uma área de 1.200 m² especialmente construída no topo do Shopping Leblon, Rio de Janeiro, na região frequentada por Cazuza em sua juventude, nos anos 1980.
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A exposição acontece em nove salas com roupas, figurinos, objetos pessoais, cartas, manuscritos originais de letras e poemas, desenhos e documentos. É, portanto, um extenso resgate em áudio e vídeo sobre a vida do cantor.

Tudo é feito a partir da memorabília guardada por Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, no Centro Cultural Cazuza e leva a chancela da Fundação Cazuza.
Assim, a ideia é resgatar tanto registros da vida quanto da carreira do cantor, voltando a sua infância, por sua fase à frente do Barão Vermelho, até a sua carreira solo e a morte precoce, que o levou aos 32 anos, em julho de 1990.
“Cazuza segue atravessando o tempo e engajando corações de diferentes gerações. Agora, seu legado e sua obra ganham uma grande exposição para marcar os 40 anos de Exagerado, seu primeiro álbum solo”, declarou Lucinha no anúncio da exposição.
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