Após a confirmação de que uma moradora do Distrito Federal estava com sarampo, a Secretaria de Saúde (SES-DF) monitorou outras 278 pessoas que poderiam ter tido contato com a infectada. A paciente, que tem entre 30 e 35 anos, havia viajado para o exterior e, até o momento, nenhum outro caso da doença foi identificado.
Em documento de notificação, a Saúde do DF informou que a mulher apresentou sintomas em 27 de fevereiro e registrou bolhas avermelhadas na pele em 1º de março. Segundo ofício da SES-DF, ela já está curada.
A pasta pediu que as pessoas que tiveram contato com ela e profissionais de saúde fiquem atentos a possíveis sintomas do sarampo.
A transmissão é direta de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar e que permanecem dispersas no ar, principalmente em ambientes fechados como, por exemplo: escolas, creches, clínicas, meios de transporte. As pessoas infectadas são geralmente contagiosas cerca de 6 dias antes do aparecimento da erupção cutânea e até 4 dias depois.
Sintomas
- O primeiro sintoma da doença é a febre alta que dura de quatro a sete dias;
- A febre vem acompanhada de coriza, tosse e olhos avermelhados.
- Cerca de 3 dias após surgem manchas vermelhas na pele, com início na face e atrás do pescoço, progredindo em direção aos membros inferiores, com duração de aproximadamente três dias, e desaparece na mesma ordem de aparecimento.
As complicações da doença ocorrem em prevalência entre crianças menores de 5 anos, principalmente nas desnutridas, em indivíduos com imunodepressão ou em condições de vulnerabilidade. As complicações que podem ocorrer são a otite média, broncopneumonia, diarreia e encefalite. O óbito é decorrente de complicações, especialmente a pneumonia e a encefalite.
Vacinação
A vacina para sarampo está incluída na tríplice viral é a medida de prevenção mais eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba.
No calendário de vacinação de rotina, a primeira dose deve ser administrada a toda criança de um ano de idade e uma segunda dose a crianças de 15 meses. Os adolescentes e adultos jovens até 29 anos de idade devem ter duas doses da vacina e as pessoas acima de 30 até 59 anos devem ter uma dose de vacina.
Os profissionais de saúde devem conter duas doses de tríplice viral, independentemente da idade.