Deputados bolsonaristas que participaram da caminhada pela anistia na quarta-feira (7/5), em Brasília, comemoraram a presença de manifestantes, mesmo que pequena, mas admitem que só o ato não mudará o destino do projeto no Congresso Nacional.
Na visão de lideranças aliadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o público da caminhada foi maior do que o esperado. Isso, segundo eles, considerando que a manifestação aconteceu em um dia de semana à tarde e com pouco tempo de antecedência na convocação.
Ato pró-anistia em Brasília, nesta quarta-feira (7/5)
KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo
Ato pró-anistia em Brasília, nesta quarta-feira (7/5)
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Ato pró-anistia em Brasília, nesta quarta-feira (7/5)
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Ato pró-anistia em Brasília, nesta quarta-feira (7/5)
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Bolsonaristas, entretanto, dizem que só a manifestação não deve ser suficiente para convencer o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar o projeto da anistia. Hoje, Motta defende um texto de consenso entre base e oposição sobre o tema.
Na visão de um líder bolsonarista, a caminhada serviu mais como um “início” de pressão política, especialmente sobre os líderes da Câmara. E também para mostrar que a direita pode voltar a se manifestar em Brasília após o quebra-quebra do 8 de Janeiro.
A manifestação, que contou com a presença de Bolsonaro, mesmo após a recente cirurgia dele no intestino, percorreu a Esplanada dos Ministérios até a frente do Congresso Nacional. Pouco depois das 18h, o público já havia se dispersado.
