Dentre algumas das batalhas judiciais travadas por Ana Hickmann desde seu divórcio com Alexandre Correa, ganham destaque aquelas em que estão presentes grandes instituições financeiras. A coluna Fabia Oliveira descobriu que uma delas, com o Banco do Brasil, acaba de ganhar um decisivo laudo de perícia grafotécnica.
Em março de 2024, Ana questionou judicialmente uma cobrança feita na Justiça pelo Banco do Brasil. A instituição, na época, cobrava mais de R$ 1,2 milhão da apresentadora. Em contrapartida, a artista afirmou que as assinaturas postas como suas nos documentos que geraram a dívida são falsas e não a pertencem.
O que diz o laudo pericial
Na ação que pretende questionar a cobrança, Ana Hickmann cita os ilícitos supostamente cometidos por Alexandre Correa, alvo de investigação pela polícia civil. Essa coluna descobriu que um laudo pericial apresentado nessa terça-feira (18/3) concluiu que as assinaturas e rubricas dos documentos não são, de fato, da apresentadora.
A perita judicial Clea Vanessa Teixeira Lima Siqueira apresentou um laudo de surpreendentes 50 páginas após a análise de 11 documentos originais. Para conclusão do trabalho, as assinaturas apresentadas no documento de 15 de setembro de 2022 junto ao Banco do Brasil foram confrontadas aos padrões gráficos colhidos com a apresentadora.
O recente laudo pode ser decisivo para definir se a cobrança feita pelo Banco do Brasil será, ou não, legítima. Em setembro de 2024 um laudo pericial requerido de forma particular por Ana já havia adiantado a conclusão negando a autoria do material. Agora o feito conta com o mesmo desfecho, dessa vez legitimado por um profissional nomeado pelo juiz.
Assessoria se manifesta
Procurada, a assessoria de Ana Hickmann falou com a coluna sobre o caso. A equipe de Ana destacou que o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) já confirmou a falsificação de outras 10 assinaturas em diversos contratos.
Um dos contratos supostamente firmados com Banco Itaú já foi periciado e a conclusão é de que as assinaturas da apresentadora são, irrefutavelmente, falsas. Já o Bradesco decidiu não seguir com uma cobrança contra a apresentadora após reconhecer a falsidade da assinatura.
Em um outro processo envolvendo o mesmo banco, o juiz determinou a suspensão de todas as ações até a conclusão da investigação, considerando os laudos que atestavam as falsificações. Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo também optou por suspender um processo envolvendo o Banco Safra até a decisão final do caso.