A Cosan (CSAN3), que já foi considerada “queridinha” da bolsa brasileira em tempos passados, passou por maus bocados a partir de 2022, após uma série de decisões que comprometeram a saúde financeira da holding.
Com a concretização de investimentos agressivos, como compra de participação na Vale (VALE3), o IPO da Raízen (RAIZ4) e a forte extensão dos projetos da Compass, a empresa chegou a um alto nível de endividamento, o que reduziu a confiança do mercado em seus papéis.
O resultado foi gradativamente sentido na bolsa – e as ações encerraram 2024 em queda acumulada de cerca de 56%. Em 2025, ainda não apresentaram sinais claros de recuperação.
Porém, é possível que o “purgatório” da Cosan esteja chegando ao fim. Uma série de gatilhos podem fazer com que as ações destravem altas significativas na bolsa em breve.
Portanto, ao que tudo indica, esse pode ser um bom ponto de entrada para se posicionar nos papéis.
“Em 12 ou 18 meses, acreditamos que a situação da holding será bem diferente da atual”, afirma Felipe Miranda, CEO e estrategista-chefe da Empiricus. “Enxergamos um potencial relevante de redução do endividamento, com equilíbrio maior entre as fontes de caixa e os seus usos”.
A seguir, explicamos melhor o porquê desse cenário ser factível – e como CSAN3 pode apresentar valorização de até 62% aos seus acionistas no futuro próximo.
Gatilhos para alta da Cosan (CSAN3) podem se concretizar em breve, segundo Felipe Miranda
Felipe Miranda defende que há uma série de gatilhos com altas chances de concretização e que podem contribuir para que a Cosan, finalmente, engate uma recuperação na bolsa.
O primeiro, e principal deles, é o possível ciclo de queda dos juros ainda este ano, após o Banco Central dar sinais de que a última alta da taxa Selic, anunciada em 7 de maio, pode ter sido a última por ora.
Historicamente, os juros menores são aliados de diversas empresas listadas na bolsa, visto que contribuem para a desalavancagem financeira das grandes companhias. Mas, segundo Miranda, a Cosan pode ser um dos grandes destaques desse processo.
“Talvez [a Cosan seja] uma das maiores beneficiadas do esperado início do debate em prol de juros menores ainda em 2025. Ações muito defasadas em 2025, com desconto de holding fora do razoável e com uma série de catalisadores muito bem definidos à frente”, afirmou o estrategista em relatório publicado no último dia 30 de abril.
Para além dos juros, os demais catalisadores dizem mais respeito ao contexto estratégico da empresa. “A Cosan […] possui muitos ativos para venda no curto prazo. Esses desinvestimentos gerariam uma redução direta da dívida”, afirma.
Segundo os modelos da Empiricus, a dívida líquida da Cosan está estimada em cerca de R$ 16 bilhões, e pode ser sanada com:
- Vendas de terras da Radar, empresa agrícola pertencente à Cosan;
- Venda do Porto de São Luís, que já está em andamento;
- Venda da participação na Moove, também em andamento – transação que pode levantar até R$ 7 bilhões para os cofres da holding;
- Recebimento de dividendos da Compass, estimados entre R$ 1 bi e R$ 1,5 bilhão por ano.
Considerando todos esses fatores e descontando a dívida líquida, Felipe Miranda e seu time de analistas da Empiricus chegaram a um preço-alvo de R$ 13 para as ações.
Em relação ao preço de fechamento de R$ 8,02 na última sexta-feira (23), estamos falando de um potencial de valorização de mais de 62% embutido nos papéis – valuation considerado “muito convidativo” pelo estrategista.
A confiança na tese da Cosan é tanta, que as ações fazem parte de uma curadoria de ações brasileiras consideradas por Felipe Miranda como verdadeiras “Oportunidades de Uma Vida”: papéis em um bom ponto de entrada agora, e que não devem ser dispensados da construção de seu patrimônio.
A carteira, iniciada em setembro de 2015, acumula retorno de 349% até o fechamento de abril deste ano – o equivalente a 185% do Ibovespa. Apesar de retornos passados não garantirem retornos futuros, essa é apenas uma forma de demonstrar a solidez e rentabilidade da carteira.
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