Quando Donald Trump se apresentou como candidato novamente à presidência dos EUA, muito cientista político temeu que o republicano pudesse abrir a caixa de pandora da guerra em nível mundial. E não era à toa. A Rússia está em guerra com a Ucrânia, Hamas e Israel incendiaram ainda mais o Oriente Médio.
Trump venceu as eleições norte-americanas e já ocupa a Casa Branca há quase dois meses. E, embora esteja levando a ferro e fogo uma guerra comercial, o conflito militar não veio — e no que depender dele, não virá.
Trump discursou nesta sexta-feira (14) no Departamento de Justiça (DoJ). Lá, o presidente norte-americano reafirmou que o cenário geopolítico atual “pode facilmente levar à terceira grande guerra.
Ele, no entanto, garantiu que “estamos em uma boa posição para evitar” a “provável” eclosão do conflito.
Para o republicano, uma nova grande guerra seria “como nenhuma outra”, devido ao possível uso de armas nucleares.
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Falando das guerras pelo mundo, Trump destacou as dificuldades para negociar um cessar-fogo na Ucrânia.
“Não é fácil” dialogar com a Rússia, afirmou, mas garantiu que está fazendo um bom trabalho com os russos.
“Tive ótimas conversas com a Rússia e a Ucrânia hoje. Vamos conversar com Vladimir Putin para fecharmos um acordo de cessar-fogo de uma vez”, acrescentou.
Enquanto Trump discursava no DoJ, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fazia um apelo à comunidade internacional, especialmente aos Estados Unidos, para pressionar a Rússia e forçar o fim da guerra.
“Vladimir Putin não terminará a guerra por conta própria, mas o poder dos Estados Unidos é suficiente para forçá-lo a fazer isso”, afirmou Zelensky.
No que depender de Trump, pelo menos por enquanto, a porta para a guerra ficará fechada — pelo menos a do confronto militar porque a das tarifas seguirá escancarada.
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