Donald Trump mal começou o mandato como presidente nos Estados Unidos e já tem balançado os mercados a cada discurso.
Entre as declarações mais recentes, o republicano colocou pressão sobre as próximas decisões de política monetária dos EUA, faltando poucos dias para a primeira reunião do Fed em 2025.
Jerome Powell e outros diretores do Federal Reserve devem divulgar a nova taxa básica de juros dos EUA na próxima quarta-feira (29). Hoje, o indicador está entre 4,25% e 4,50% e boa parte dos economistas acredita que deve continuar nesse patamar.
A ferramenta FedWatch aponta a probabilidade de 97,3% de o Banco Central americano manter a taxa básica inalterada na primeira reunião do ano. Segundo os dados, o próximo corte de juros deve ocorrer somente em junho.
Mas essa visão não parece ser compartilhada pelo presidente. Na última quinta-feira (23), Trump afirmou em dois diferentes eventos oficiais que “exigirá a taxa de juros mais baixa imediatamente” nos Estados Unidos, à medida que os preços do petróleo diminuírem.
Ele defende, ainda, que todos os bancos centrais do mundo deveriam seguir a mesma medida de redução dos juros após sua vitória como presidente na maior economia do mundo.
Agora, resta saber se Jerome Powell cederá à pressão do presidente ou seguirá os planos anteriores do Fed.
VEJA MAIS: Onde investir após a Super Quarta? Especialista vai dar veredito após a decisão do Fed e do Copom; saiba como acompanhar programa ao vivo.
Inflação deve assombrar os Estados Unidos em 2025?
Na última reunião do Fed, em dezembro do ano passado, já houve a sinalização de uma postura mais dura no combate à inflação.
O Banco Central americano reduziu as expectativas sobre o ritmo de corte de juros neste ano, principalmente após o país encerrar o ano com uma inflação a 2,9% – acima da meta de 2%.
Além disso, com a vitória de Trump, o Federal Reserve se prepara para uma possível aceleração inflacionária devido a algumas medidas defendidas pelo novo presidente, como:
- Tarifação de itens estrangeiros, o que pode encarecer os produtos;
- Redução de impostos para as empresas e, consequentemente, redução da arrecadação; e
- Regras mais rígidas de imigração, que podem diminuir a mão de obra no país.
Por outro lado, Donald Trump afirma que sua equipe já foi orientada a combater a inflação e critica a condução da política monetária por parte de Jerome Powell.
Cabe lembrar que o Fed é, historicamente, um órgão independente na economia americana. Ainda assim, o presidente diz que espera ser ouvido sobre as próximas decisões da taxa básica de juros.
Nessa “queda de braço” entre Trump e o Fed, o futuro dos juros americanos continua incerto.
Na próxima quarta (29), haverá a primeira decisão do comitê de política monetária durante o mandato do republicano e o mercado vai finalmente saber o que esperar para a economia dos Estados Unidos.
Independentemente de qual for o resultado dessa reunião, o investidor deve estar preparado e saber como se posicionar com os investimentos.
E para ajudar nesse processo, o programa Giro do Mercado, produzido pelo Money Times (portal de notícias parceiro do Seu Dinheiro) , vai realizar uma edição especial nos dias 29 e 30 de janeiro – após a decisão do Fed e do Copom – para explicar o que está em jogo para os mercados e como se posicionar.
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Especialistas vão explicar como investir após as decisões de juros na Super Quarta
Com as incertezas dos investidores sobre onde investir após a Super Quarta, a jornalista Paula Comassetto, apresentadora do Giro do Mercado, vai receber especialistas de peso para dar o veredito de quais são os melhores ativos no cenário atual.
A edição especial vai abordar tanto a decisão do Fed nos Estados Unidos quanto o Copom aqui no Brasil. Ou seja: será possível entender como se posicionar no ambiente doméstico e no internacional.
Serão duas transmissões ao vivo nesse “pacote” especial do Giro:
- No dia 29 de janeiro, às 18h30, com Carlos Lopes, do Banco BV, para uma análise do cenário macroeconômico; e
- No dia 30 de janeiro, às 12h00, com Rafael Passos, da Ajax Asset, para falar em quais ações investir no Brasil e nos EUA.
A boa notícia é que esses programas podem ser acessados de forma totalmente gratuita.
Clicando aqui ou no botão abaixo, é possível fazer a inscrição para acompanhar as transmissões e receber as análises dos especialistas em primeira mão.
Lembre-se: nem um centavo será cobrado e você receberá informações valiosas que podem ser decisivas para os seus investimentos.
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