B3 acrescenta seis fundos imobiliários e retira três do Ifix, o principal índice de FIIs da bolsa brasileira

Após um ano difícil para os fundos imobiliários, 2025 chega como uma oportunidade para recalcular as rotas e encontrar o caminho dos lucros. O principal índice de FIIs da B3, que caiu 5,89% em 2024, também já está traçando o percurso deste ano e vai começar com seis novos fundos na carteira.

De acordo com a terceira prévia da carteira teórica do IFIX, divulgada pela B3 na manhã desta quinta-feira (2), o índice eleva o número de FIIs de 114 para 117. A nova composição passará a valer na sessão de 6 de janeiro. A próxima revisão do índice está programada para abril.

Assim, três fundos imobiliários devem sair da carteira em janeiro, enquanto outros seis passarão a compor o IFIX durante o período. Confira a lista do que entra e sai do índice neste mês, segundo a carteira de hoje:

• FIIs retirados:

• FIIs incluídos:

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Seja bem-vindo, BBIG11

A entrada do BBIG11 na carteira do IFIX vem na esteira de uma aquisição de peso pelo fundo.

Em um consórcio com o Iguatemi (IGTI11) e outros três FIIs, ele foi às compras ainda em dezembro e adquiriu o Shopping Pátio Higienópolis e o Shopping Pátio Paulista.

Além disso, o FII também fez a aquisição de 33,3% do Shopping Rio Sul em julho de 2024. A operação também foi realizada em conjunto com o Iguatemi (IGTI11).

Por que a carteira do IFIX é importante para quem investe em fundos imobiliários?

O IFIX foi criado em 2012 e despontou como uma referência para o desempenho do mercado de FIIs brasileiro.

Assim como o principal índice de ações do país, o Ibovespa, o IFIX tem uma carteira teórica composta por fundos listados na B3 e selecionado de acordo com alguns critérios.

Entre os principais estão três ter presença em ao menos 95% dos pregões no período de vigência das três carteiras anteriores e não ser classificado como “penny stock” — como são chamados ativos cotados abaixo de R$ 1.

As regras têm como objetivo garantir que os FIIs do índice tenham frequência nas negociações, pouca concentração de investidores e diversificação nos portfólios.

Veja abaixo a terceira e última prévia da nova carteira do IFIX:

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