A base orbital da criatividade entra em processo de desacoplamento. Após dias navegando em altíssima velocidade pelas galáxias do conhecimento, os tripulantes da Campus Party Brasil se preparam para o pouso. Próxima parada: o futuro — agora abastecido com novas conexões, ideias e propósitos.
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No último dia da Campus Party, o tempo parece desacelerar. Depois de viver como se o amanhã fosse um código a ser decifrado, os campuseiros respiram fundo e olham ao redor.
É hora de desmontar as tendas, guardar os notebooks e levar consigo algo que vai além da tecnologia: amizades improváveis, aprendizados inesperados e aquela sensação quase mágica de que algo mudou — nem sempre dá para explicar, mas todo mundo sente.
Porém, antes de terminar, o evento, que teve mais de 150 mil pessoas presentes até o momento, conta com forte programação na Área Open até as 16h, com experiências imersivas nos estandes, campeonatos, como a final de League of Legends, e workshops.
Campuseiros natos
Rutiele Favela, estudante de Gestão da Tecnologia da Informação, veio de Bom Jesus da Lapa (BA) especialmente para participar da Campus Party Brasil. Durante o evento, ela aproveitou as palestras e visitou diversos estandes.
“Achei tudo muito interessante, principalmente a luta de robôs — foi uma das coisas que mais me chamou a atenção”, conta.
Para Rutiele, o evento vai além da tecnologia: é uma oportunidade de aprendizado e de conexão com profissionais de várias áreas.
“Tive contato com pessoas que já atuam no mercado, e isso ajuda muito a ampliar meu conhecimento e entender melhor como funciona o mundo do trabalho na área de TI”, destaca.
A estudante baiana Rutiele Favela entendeu mais da área de TI durante a Campus
Já Filipe Freitas é um entusiasta da Campus Party Brasil e destaca o que mais o atrai no evento: o senso de comunidade. “O que eu mais gosto aqui é que todo mundo compartilha interesses em comum. É um ambiente onde a troca acontece de forma natural.”
Para ele, cada bancada tem algo interessante a oferecer — desde as batalhas de robôs até os jogos e experimentos tecnológicos.
“Essas experiências criam um espaço de convivência entre pessoas com perfis diversos, promovendo o encontro entre especialistas e curiosos, entre quem ensina e quem aprende. É isso que torna a Campus tão especial, além de pessoas poderem expor ideias”, completa.
Filipe Freitas (à esquerda) conta que o que mais chama a atenção é o senso de comunidade no evento