A semana foi marcada por uma mistura de eventos no mercado financeiro e, como não poderia faltar, algumas reviravoltas.
Pela primeira vez em 2025, o Banco do Brasil (BBAS3) superou o Itaú Unibanco (ITUB4) — mas não da maneira que os investidores esperavam.
Enquanto isso, a Petrobras (PETR3) enfrenta dificuldades, com uma queda de 15% no ano na B3, e analistas ajustando suas recomendações para os papéis.
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Por outro lado, a JBS (JBSS3) fez sua estreia de BDRs na B3 e suas ações na Bolsa de Nova York (NYSE), acumulando bons números com uma valorização de 15,2% no ano.
Já a Braskem (BRKM5) não tem motivos para comemorar, com suas ações em queda após o anúncio de que a Petrobras pretende aumentar sua participação na empresa.
Para fechar, o governo propôs a taxação de 5% sobre os rendimentos das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), o que pode impactar o bolso de quem investe nesses papéis.
Confira as cinco notícias mais lidas no Seu Dinheiro na última semana.
Banco do Brasil supera Itaú, mas não da forma esperada
Em um movimento inédito em 2025, o Banco do Brasil (BBAS3) superou tanto o Itaú Unibanco (ITUB4) quanto a mineradora Vale (VALE3) em volume negociado na B3. O banco estatal ocupou a segunda posição no ranking mensal, atrás apenas da Petrobras, que manteve a liderança pelo segundo mês consecutivo.
Apesar da conquista no volume negociado, as ações do Banco do Brasil não acompanharam o mesmo ritmo. Em maio, os papéis do BB caíram mais de 19,05%, evidenciando o desempenho negativo da ação. A volatilidade tem sido um desafio para o banco.
As ações do BB acumulam uma queda de cerca de 10% no ano, um desempenho bem abaixo do esperado, comparado aos pares privados e ao próprio Ibovespa, que registra uma valorização de 14% em 2025.
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Petrobras enfrenta desafios e vê redução nas recomendações de compra
As ações da Petrobras (PETR4) acumulam uma queda de 15% em 2025, refletindo os tropeços da estatal. Grandes bancos, como Santander e Bank of America, já indicam uma perspectiva mais cautelosa, alterando suas recomendações para uma posição neutra.
O Bank of America (BofA) ajustou seu preço-alvo de R$ 42 para R$ 34 para as ações negociadas na B3 e de US$ 15,50 para US$ 12,50 para os ADRs. O Santander, por sua vez, reduziu seu preço-alvo para R$ 38 e US$ 13 para os ADRs da Petrobras.
Embora a Petrobras possa se beneficiar de novas descobertas na margem Equatorial e das eleições presidenciais de 2026, que podem melhorar a percepção do mercado, o Santander acredita que esses fatores só terão impacto significativo na ação em 2026.
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JBS: BDRs estreiam com alta e planos para NYSE
Os BDRs da JBS (JBSS3) estrearam com uma alta de 1,93% na B3. A gigante da proteína animal se prepara para dar o próximo passo com a inclusão de ações na Bolsa de Nova York (NYSE).
A transição dos papéis na B3 para os BDRs foi bem-sucedida, segundo o Citi. A ação está em alta, refletindo o bom desempenho da empresa até o momento, com uma valorização de 15,2% no ano.
A mudança para a NYSE marca mais um passo na internacionalização da JBS, destacando seu crescimento e fortalecimento no mercado global.
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Braskem: Ações em queda com pressão sobre a Petrobras
As ações da Braskem (BRKM5) enfrentam um desempenho negativo em 2025, com uma queda acumulada de 10%. A notícia de que a Petrobras pretende aumentar sua participação na gestão da petroquímica gerou incertezas no mercado.
A Petrobras já detém 36,1% da Braskem e segue com planos de expandir sua influência sobre a companhia. A confirmação dessa estratégia tem impactado negativamente os papéis da Braskem.
Esse movimento reflete a constante pressão de grandes players como a Petrobras, o que continua a afetar a performance das ações da Braskem no mercado.
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Governo propõe taxação de LCI e LCA: impacto no mercado de investimentos
O governo federal propôs a tributação de 5% sobre os rendimentos das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), como parte de um pacote para compensar a reversão da tributação do IOF.
A medida pode afetar um dos investimentos mais procurados pelos investidores pessoa física. Atualmente, as letras têm isenção de imposto de renda e são cobertas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil.
O saldo de investimentos em LCI e LCA cresceu consideravelmente, atingindo R$ 430 bilhões em março de 2025. A mudança na tributação, que deve ser aplicada apenas a novas emissões, gerará repercussões para os investidores.
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