A Cury (CURY3) teve um desempenho forte o suficiente no primeiro trimestre para fazer o Santander reafirmar a recomendação para a ação da construtora em relatório divulgado nesta segunda-feira (2), mas modificar o preço-alvo do papel
O banco reiterou a recomendação outperform (equivalente a compra) para CURY3 e elevou o preço-alvo para dezembro, para R$ 39 ante R$ 32,50.
A revisão tem como base os dados fortes do primeiro trimestre de 2025 — alta de 48% em lançamentos na comparação anual — e dos primeiros 45 dias do segundo trimestre de 2025 — equivalente a R$ 1,4 bilhão.
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Na conta, também há a expectativa de aceleração no ritmo de lançamentos, que pode antecipar a meta de atingir R$ 10 bilhões até 2027.
Os analistas veem ainda potencial de valorização adicional das ações da Cury, sustentado por:
- Crescimento estimado de 27% ao ano no lucro por ação até 2027;
- Dividend yield atrativo — projeção de 9,6% para 2026;
- Avaliação barata, com múltiplo preço sobre lucro (P/L) de 7,3x para 2026.
Projeção de crescimento ganha fôlego com aumento de lançamentos da construtora
O Santander revisou para cima as projeções para os próximos anos da Cury, com a expectativa de que a construtora atinja R$ 8,5 bilhões em lançamentos em 2025.
Para o próximo ano, a expectativa é atingir a marca de R$ 9 bilhões em 2026 e R$ 10 bilhões em 2027 — cerca de 29 a 30 mil unidades por ano.
A companhia também passou a apostar em projetos mais sofisticados e com maior número de unidades por empreendimento, de acordo com os analistas, especialmente nas regiões centrais de São Paulo e Rio de Janeiro, aproveitando o novo Plano Diretor das cidades.
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Esses projetos mais sofisticados têm ciclos mais longos de construção: enquanto projetos tradicionais duravam cerca de 24 meses, os novos podem chegar a 36 meses de execução.
Com isso, o Santander manteve a estimativa de receita para 2025 inalterada, já que 70% do pipeline da empresa está nesses modelos mais complexos.
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