Um vaqueiro de 51 anos ficou ferido após ser atacado por uma onça-pintada no domingo (25/5) em Capinaçu, Norte de Goiás. Acompanhando de cachorros e montado em um cavalo, o homem estava em uma área de mata quando tudo aconteceu. Na luta, a vítima teve o ante-braço esquerdo quebrado, cortes no rosto e em outras partes do corpo. Ele escapou após usar um facão para se defender e afastar o felino.
O vaqueiro narrou que o ataque aconteceu de repente, após ele avistar a onça se alimentando de um boi. O ataque aconteceu mesmo ele estando montado em cima de um cavalo. O homem se defendeu do animal com o facão que estava com ele. Os cães que o acompanhavam também reagiram ao felino.
Imagens do vaqueiro que circulam na internet mostram ele deitado em uma maca. O homem afirma que “está tudo bem”, mesmo com vários cortes pelo corpo. Nas imagens ele está com um curativo na testa, é possível três cortes no rosto que se assemelham a ferimentos feitos por pata de animal. Também há um curativo no ombro esquerdo do vaqueiro.
O nome dele não foi divulgado.
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Hospital
Após ser socorrido, o vaqueiro foi levado para o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, também no interior de Goiás. Na unidade, ele foi avaliado pela equipe médica. Os profissionais constataram uma fratura no antebraço-esquerdo, o que vai precisar de uma cirurgia ortopédica, conforme divulgado pela unidade de saúde em nota.
Apesar dos ferimentos, o vaqueiro não corre risco de morte, mas continua internado para observação e a continuidade do tratamento. Até o momento não há informações sobre o paradeiro da onça-pintada. As circunstâncias do ataque do animal ao homem estão em investigação.
Morte
Esse não é o primeiro ataque de onça a um ser humano registrado no Brasil este ano. Mas, em outro caso recente, o destino de um caseiro foi bem pior.
Em 22 de abril passado, um caseiro de 60 anos morreu após ser atacado por uma onça-pintada. Jorge Ávalo estava na região conhecida como Touro Morto, às margens do Rio Aquidauana, em Mato Grosso do Sul.
O bicho o atacou, levou para o mato e devorou parte do corpo. Os restos humanos foram localizados somente no dia seguinte, em uma área de mata fechada.
O animal foi localizado, capturado e direcionado a um mantenedor de fauna em Amparo, no interior de São Paulo.