O Ibovespa voltou a renovar suas máximas históricas na semana que passou.
Na quinta-feira (15), o principal índice de ações da B3 terminou o pregão em 139.334,38 pontos.
Trata-se do mais alto nível de fechamento da história da bolsa brasileira em termos nominais.
Isso apenas dois dias depois do recorde anterior.
Na sexta-feira (16), mesmo fechando em queda de 0,11%, o Ibovespa manteve-se acima dos 139 mil pontos.
Na semana, a bolsa acumulou alta de 1,96%.
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Marfrig registrou a maior alta da semana no Ibovespa
Não faltam destaques positivos no Ibovespa em semana de recordes.
Poderíamos estar falando de Magazine Luiza (MGLU3), Natura (NTCO3) ou Hapvida (HAPV3), entre outras ações com alta acumulada de dois dígitos nos últimos cinco pregões.
No entanto, a ação da Marfrig (MRFG3) precisou apenas da sessão da sexta-feira para ultrapassar todas elas e assegurar uma alta acumulada de 26,30% na semana dentro do Ibovespa.
A disparada do papel deveu-se à euforia com a notícia, divulgada na noite de quinta-feira (15), da incorporação da BRF pela Marfrig.
Menção honrosa fora do Ibovespa
Para além dos recordes da bolsa, cabe menção honrosa a uma ação que não integra o Ibovespa.
As ações da Méliuz (CASH3) dispararam 34,42% na semana.
A valorização coincidiu com a aprovação, pelos acionistas, de uma mudança no estatuto que transforma a empresa na primeira Bitcoin Treasury Company do Brasil e da América Latina.
Na prática, a Méliuz está autorizada a investir na maior criptomoeda do mundo, em uma estratégia que divide opiniões entre analistas.
De qualquer modo, CASH3 acumula alta de quase 300% em 2025.
Banco do Brasil na ponta negativa
Em uma semana de poucos destaque negativos, a ação do Banco do Brasil (BBAS3) registrou o pior desempenho da semana no Ibovespa.
O papel do bancão acumulou queda de 13,07% na semana.
Assim como ocorreu com a Marfrig no sentido positivo, praticamente toda a queda de BBAS3 ocorreu na sessão de sexta-feira.
Isso porque o balanço da instituição financeira, divulgado na noite de quinta-feira, frustrou a expectativa dos analistas.
O Banco do Brasil reportou queda de 20% do lucro no primeiro trimestre de 2025.
Poderia ter sido a Azul
Antes do balanço do Banco do Brasil, quem liderava as quedas na semana no Ibovespa era a ação da Azul (AZUL4).
A companhia aérea avalia soluções para reestruturar sua dívida.
AZUL4 acumulou queda de 11,90% na semana que passou.
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