O fundo imobiliário GGR Covepi (GGRC11) já havia demonstrado interesse em aumentar o portfólio com a proposta para a compra de todos os imóveis presentes na carteira do Rec Logística (RELG11). Porém, agora, o FII revela que a fome por aquisição é ainda maior.
O GGRC11 anunciou a nona emissão de cotas do fundo para captar R$ 250 milhões. Além de fazer parte do pagamento pelo portfólio completo do RELG11, o FII informou que também deverá usar os recursos para a compra de outros imóveis, que estão em negociação atualmente.
Vale lembrar que o GGRC11 propôs que o pagamento pelos quatro galpões do RELG11 fosse realizado por meio de uma nova emissão de cotas do GGR Covepi, que serão transferidas para os investidores do Rec Logística.
Porém, a oferta ainda está em fase de negociações. Amanhã (4), os cotistas do RELG11 terão uma assembleia para a deliberação da proposta.
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A emissão de cotas
Segundo o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de quarta-feira (2), o GGRC11 vai emitir até 22.143.490 novas cotas durante a operação, com um valor total de até R$ 250 milhões.
O preço de emissão das cotas será de R$ 11,29, tendo sido calculado de acordo com o valor patrimonial em 31 de janeiro deste ano.
Contudo, o montante contará com uma taxa de distribuição de 0,24%, o que equivale a R$ 0,03. Assim, o valor total por nova cota será de R$ 11,32.
A gestora do FII GGRC11, a Zagros, também informou que a distribuição será destinada exclusivamente a investidores profissionais.
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GGCR11 mexendo no portfólio
A Zagros já havia anunciado que estava em busca de novos ativos. Segundo o último relatório gerencial, a gestão está priorizando negociações que envolvam poucos recursos financeiros, devido ao “momento desafiador” e considerando “o caixa do fundo comprometido com obrigações atuais”.
Atualmente, o GGRC11 possui 29 imóveis na carteira. Em novembro do ano passado, o fundo também adquiriu o portfólio completo do Suno Logística (SNLG11), que está em processo de liquidação.
Assim como a oferta para o RELG11, a aquisição envolveu a distribuição de cotas do GGR Covepi. Com a operação, o GGRC11 adicionou seis ativos ao portfólio.
Porém, agora, o FII está com outra movimentação no radar: o fundo está em negociações para a venda do galpão de Pirituba, em São Paulo, que fazia parte do portfólio do SNLG11.
O imóvel possui uma área total de 14.231 metros quadrados e uma área construída de 8.100 metros quadrados. O galpão é o único ativo vago presente no portfólio do GGRC11 atualmente.
Segundo documento publicado na época do anúncio da oferta, o potencial comprador propôs um valor total de R$ 35,2 milhões para a aquisição do imóvel.
Caso a transação seja finalizada, o montante será pago integralmente no momento da transferência da propriedade. Além disso, o fundo estima um lucro de R$ 0,04 por cota com a venda.
Ainda no fim de março deste ano, o FII trouxe outras boas notícias para os cotistas. O GGRC11 renovou o contrato com duas locatárias: a Ambev, que atualmente ocupa um centro de distribuição localizado em Pelotas (RS), e a Magna do Brasil, inquilina de um galpão em Valinhos (SP).
Ambos os contratos foram prorrogados durante cinco anos, com prazo previsto para 2030. Com a extensão do acordo com a Ambev, o FII prevê um impacto positivo de R$ 0,0027 por cota. Já a locação da Magda do Brasil deverá gerar um rendimento bruto de R$ 0,0026 por cota.
Recentemente, o GGRC11 também anunciou pagamento de dividendos referente ao mês de março, no valor de R$ 0,10 por cota, que serão pagos aos investidores na próxima terça-feira (8).
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