Donald Trump disse nesta segunda-feira (24) que gostaria que houvesse um acordo direto para o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, mas não descartou um cessar-fogo no momento.
Só que enquanto tenta acabar com o conflito no leste da Europa, o republicano está prestes a enfrentar uma guerra dentro de casa — daquelas que muita gente vai dizer: “eu avisei”.
A avalanche de tarifas anunciada pelo presidente norte-americano já dá os primeiros sinais negativos nas expectativas de inflação nos Estados Unidos.
Sondagem da Universidade de Michigan feita com consumidores mostrou que a projeção de inflação para cinco anos à frente subiu para 3,5% — o maior patamar desde abril de 1995, ou seja, em quase 30 anos.
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E aqui vale um esclarecimento: esse indicador é mais volátil porque deriva de uma sondagem com consumidores e não com economistas, mas, de qualquer forma, já é o primeiro sinal significativo de que a fatura das tarifas de Trump vai chegar.
O problema é que o republicano não vai pagar essa conta sozinho — o Brasil também dará sua cota de “sacrifício”.
O risco de aceleração da inflação nos EUA deve deixar os juros mais altos por lá, atraindo investimentos em renda fixa, por exemplo. Mas não é só isso: o dólar também ganha ainda mais força com relação ao real.
Trump flerta com o perigo e se tem uma guerra que os brasileiros sabem bem que não vale a pena travar é contra a inflação.
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